JPMorgan eleva preço-alvo das ações da PepsiCo para US$ 159

Publicado 21.04.2025, 06:13
© Reuters.

Investing.com — Na segunda-feira, a analista do JPMorgan, Andrea Teixeira, aumentou o preço-alvo das ações da PepsiCo (NASDAQ:PEP) para US$ 159, de US$ 158 anteriormente, mantendo a classificação Neutral para os papéis. O ajuste ocorre antes da divulgação do relatório de resultados do primeiro trimestre da empresa, previsto para quinta-feira, 24 de abril de 2025, antes da abertura do mercado. Atualmente negociada a US$ 142,84, próximo da mínima de 52 semanas de US$ 138,33, a PepsiCo mantém impressionantes margens de lucro bruto de 54,89%, segundo dados do InvestingPro.

Teixeira revisou para baixo as estimativas de Crescimento Orgânico de Vendas (OSG) para o primeiro trimestre de 2025 e para o ano inteiro, citando desempenho mais fraco no segmento Frito-Lay América do Norte (FLNA) e uma perspectiva mais conservadora para as vendas internacionais. As novas previsões de OSG estão em +1,1% para o trimestre e +2,1% para o ano, em comparação com o consenso de +0,5% e +2,2%, respectivamente. Isso ocorre enquanto dados do InvestingPro mostram que 11 analistas revisaram recentemente suas expectativas de lucro para baixo para o próximo período.

A analista também ajustou a estimativa de lucro por ação (LPA) para o primeiro trimestre para US$ 1,49, alinhando-se ao consenso, abaixo dos US$ 1,52 anteriores. No entanto, a estimativa de LPA para o ano inteiro foi marginalmente aumentada em US$ 0,01 para US$ 8,32, ligeiramente acima do consenso de US$ 8,26. Este ajuste reflete um impacto cambial mais leve que mais do que compensa o menor OSG.

O comentário de Teixeira antecipa que os investidores estão se preparando para um trimestre moderado, já que as tendências de consumo de snacks nos EUA enfraqueceram e as vendas de bebidas continuam pouco impressionantes. Além disso, espera-se que as vendas internacionais tenham um impacto menor no primeiro trimestre, e o faseamento planejado de produtividade e investimentos provavelmente afetarão as margens.

Apesar desses desafios, Teixeira não espera mudanças significativas nas orientações da empresa em moeda constante neste estágio. A administração da PepsiCo indicou anteriormente o planejamento para um primeiro trimestre mais fraco com perspectivas de melhora até o verão. No entanto, a analista observa que, dado o ambiente macroeconômico atual, essas expectativas podem estar sujeitas a mudanças. Com um rendimento de dividendos atual de 3,79% e um histórico de 52 anos consecutivos de aumentos de dividendos, conforme revelado pela análise abrangente do InvestingPro (que inclui mais de 10 insights adicionais disponíveis para assinantes), a PepsiCo mantém sua posição como um player proeminente no setor de bebidas.

Em outras notícias recentes, a PepsiCo ganhou destaque com vários desenvolvimentos significativos. A empresa anunciou a aquisição da Poppi, uma marca de refrigerante prebiótico, como parte de sua estratégia para expandir seu portfólio de refrigerantes com opções mais saudáveis. O analista do UBS, Peter Grom, manteve a classificação de Compra para a PepsiCo, com um preço-alvo de US$ 175, destacando o alinhamento da aquisição com a demanda do consumidor por produtos orientados à saúde. No entanto, o analista da Jefferies, Kaumil Gajrawala, ajustou o preço-alvo da PepsiCo para US$ 165 de US$ 170, citando desafios na divisão Frito-Lay e possíveis atrasos nas economias de custos. Enquanto isso, o Barclays rebaixou as ações da PepsiCo de acima da média para Equal Weight, reduzindo o preço-alvo para US$ 156, refletindo preocupações sobre a recuperação de volume da divisão Frito-Lay América do Norte. Essa postura cautelosa é equilibrada pela crença do Barclays no potencial de crescimento de longo prazo da PepsiCo, apoiado pelo impulso internacional e iniciativas de produtividade. Além disso, o setor de bebidas enfrenta desafios regulatórios, já que Robert F. Kennedy Jr. defende a proibição da compra de refrigerantes com vale-refeição, potencialmente impactando as vendas de grandes empresas como Coca-Cola, PepsiCo e Keurig Dr Pepper. Esta proposta gerou debate e pode influenciar futuros fluxos de receita para esses gigantes de bebidas.

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