MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
Investing.com — Na terça-feira, analistas do JPMorgan rebaixaram as ações da Comerica Incorporated (NYSE:CMA), listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE: CMA), de Neutral para Underweight e reduziram o preço-alvo para US$ 52, abaixo dos US$ 64 anteriores. Este ajuste segue o relatório de lucros do primeiro trimestre da Comerica para 2025. De acordo com dados do InvestingPro, seis analistas revisaram recentemente suas expectativas de lucros para baixo, com os alvos atuais dos analistas variando de US$ 55 a US$ 80.
A Comerica reportou um LPA GAAP no primeiro trimestre de US$ 1,25, superando a estimativa de consenso de US$ 1,14. No entanto, o JPMorgan destacou que US$ 0,16 do lucro por ação do trimestre foram atribuíveis a impactos favoráveis do Índice de Rendimento Bancário de Curto Prazo da Bloomberg (BSBY), que os analistas não consideram como parte central dos lucros da Comerica. Apesar da perspectiva atualizada da Comerica para 2025 indicar apenas uma redução de 1% nas estimativas de consenso de lucro antes de impostos e provisões (PTPP), o JPMorgan prevê um futuro desafiador para o banco. A análise do InvestingPro mostra que o banco mantém um índice P/L de 9,57 e permaneceu lucrativo nos últimos doze meses, com analistas projetando rentabilidade contínua para 2025.
Os analistas observaram que a margem de juros líquida (NIM) da Comerica aumentou 12 pontos-base em comparação ao trimestre anterior no primeiro trimestre de 2025, mas 7 pontos-base desse aumento foram devido a impactos favoráveis do BSBY. O JPMorgan expressou ceticismo em relação às perspectivas de receita líquida de juros (NII) para 2025, observando que, embora uma faixa de crescimento projetada de 5-7% possa parecer positiva, uma parte significativa desse crescimento esperado está vinculada ao BSBY, em vez de fatores centrais como o crescimento do balanço.
Além disso, os analistas do JPMorgan estão cautelosos quanto à orientação de crescimento de empréstimos da Comerica, que prevê uma queda de 1-2% em média em 2025, uma redução em relação à previsão anterior de estável a alta de 1%. Os analistas duvidam que haverá um aumento no crescimento de empréstimos no segundo semestre de 2025 devido à elevada incerteza macroeconômica e ao sentimento cauteloso dos clientes, bem como aos persistentes obstáculos do portfólio de imóveis comerciais (CRE), que devem permanecer pelo menos pelos próximos trimestres.
Esta perspectiva revisada contribuiu para o desempenho inferior das ações da Comerica na segunda-feira, com as ações caindo 4,4%, em comparação com uma queda de 1,1% no Índice Bancário KBW (KRX). Dados do InvestingPro indicam que a ação caiu 17,16% no acumulado do ano, embora mantenha uma impressionante sequência de 55 anos de pagamentos consecutivos de dividendos, com um rendimento atual de 5,61%. Com base na análise de Valor Justo do InvestingPro, a Comerica parece subvalorizada nos níveis atuais. Para insights mais profundos sobre a avaliação da Comerica e análise abrangente, os investidores podem acessar o detalhado Relatório de Pesquisa Pro, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Comerica Incorporated reportou seus lucros do primeiro trimestre de 2025, com lucro por ação (LPA) de US$ 1,25, superando as expectativas dos analistas de US$ 1,16. Apesar dessa superação de lucros, a receita da empresa ficou ligeiramente abaixo das previsões, chegando a US$ 829 milhões em comparação com os US$ 831,13 milhões antecipados. A Raymond James ajustou sua perspectiva sobre a Comerica, reduzindo o preço-alvo de US$ 67,00 para US$ 60,00, mantendo a classificação Outperform devido a preocupações sobre a perspectiva atualizada da empresa. A firma observou que a previsão de receita de taxas da Comerica implica em crescimento significativo nos próximos três trimestres, o que gerou algum ceticismo. A receita líquida de juros da Comerica permaneceu estável em US$ 575 milhões, com margens de juros líquidas expandindo 12 pontos-base, embora empréstimos médios e depósitos tenham experimentado pequenas quedas. A empresa planeja um programa de recompra de ações com uma potencial recompra de aproximadamente US$ 100 milhões no segundo trimestre de 2025. A Raymond James expressou otimismo sobre o potencial de investimento da Comerica, citando seu forte capital e liquidez, qualidade de crédito consistente e posicionamento estratégico de mercado. Apesar de algum ceticismo, as ações da Comerica são negociadas a 0,8 vezes o valor contábil tangível ajustado, considerado favorável em comparação com seus pares.
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