Macy’s tem rating rebaixado para neutro pelo JPMorgan, com alvo de US$14

Publicado 06.03.2025, 18:39
Macy’s tem rating rebaixado para neutro pelo JPMorgan, com alvo de US$14

Na quinta-feira, analistas do JPMorgan rebaixaram as ações da Macy’s de Overweight para Neutro, ajustando o preço-alvo para US$14,00, ante os US$19,00 anteriores. A revisão seguiu os resultados financeiros do quarto trimestre da Macy’s que, embora tenham superado as expectativas de lucro por ação (EPS) ajustado do mercado, mostraram desempenho misto em outras áreas. De acordo com dados do InvestingPro, as ações da Macy’s estão atualmente negociando próximas à mínima de 52 semanas de US$13,12, com uma queda notável de 21,4% no ano. A alta volatilidade da ação é refletida em seu beta de 2,11, significativamente maior que a média do mercado.

A Macy’s reportou um EPS ajustado de US$1,80 para o quarto trimestre de 2024, superando os US$1,54 esperados. Esse resultado positivo foi atribuído a diversos fatores, incluindo Outras Receitas acima do esperado, que incluem Receita de Crédito e Macy’s Media Network, totalizando US$239 milhões contra os US$213 milhões esperados. Além disso, as margens brutas da empresa atingiram 35,7%, ligeiramente acima da previsão do mercado de 35,5%, e as despesas com Vendas, Gerais e Administrativas (SG&A) diminuíram 1,0% em relação ao ano anterior, comparado ao aumento esperado de 0,7%.

Apesar desses pontos positivos, as vendas mesmas lojas da Macy’s para canais próprios, licenciados e marketplace tiveram apenas um aumento marginal de 0,2%, abaixo dos 0,6% esperados. Além disso, a Macy’s forneceu orientação para o ano fiscal de 2025, projetando um intervalo de EPS de US$2,05 a US$2,25, abaixo da expectativa do mercado de US$2,26. A empresa também espera que as vendas mesmas lojas diminuam entre 0,5% e 2,0%, menos otimista que a previsão do mercado de um aumento de 0,8%. A análise do InvestingPro mostra que, apesar dos desafios, a Macy’s mantém uma forte tradição de dividendos com 23 anos consecutivos de pagamentos e um rendimento atual de 5,2%, tornando-a uma opção interessante para investidores focados em renda.

Para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, a Macy’s prevê um EPS entre US$0,12 e US$0,15, com vendas mesmas lojas projetadas para diminuir entre 4,5% e 2,5%, em forte contraste com a previsão do mercado de um aumento de 0,6%.

A análise do JPMorgan aponta para um perfil de margem EBITDA da Macy’s no ano fiscal de 2026 aproximadamente 200 pontos base abaixo da linha de base pré-pandemia da empresa, baseado em uma base de EBIT central de US$5 milhões. Isso em comparação com a margem EBIT central de US$587 milhões de 2017 a 2019. O rebaixamento reflete preocupações sobre o desempenho do varejista e o potencial futuro de ganhos em relação aos benchmarks passados. A análise de Valor Justo do InvestingPro sugere que a Macy’s está atualmente subvalorizada, com insights adicionais disponíveis no Relatório de Pesquisa Pro abrangente, que fornece análise detalhada da saúde financeira, métricas de avaliação e perspectivas de crescimento da empresa.

Em outras notícias recentes, a Macy’s reportou seus resultados do quarto trimestre de 2025, com lucro por ação (EPS) de US$1,80, superando as expectativas mas ficando ligeiramente abaixo das previsões de receita em US$7,77 bilhões. Este valor de EPS foi notavelmente maior que os US$1,54 esperados, mostrando a capacidade da Macy’s de superar as expectativas de lucros apesar da receita ter ficado um pouco abaixo dos US$7,78 bilhões previstos. O analista da CFRA Zachary Warring ajustou o preço-alvo das ações da Macy’s para US$13, ante US$15, mantendo a classificação Hold devido aos desafios de longo prazo esperados no setor de lojas de departamento. Enquanto isso, o analista do Citi Paul Lejuez manteve a classificação Neutro para a ação com preço-alvo de US$16, reconhecendo a superação do EPS mas observando que a previsão da empresa para o ano fiscal de 2025 ficou abaixo das estimativas de consenso.

A Macy’s previu uma queda nas vendas comparáveis de 2,5% a 4,5% para o primeiro trimestre, influenciada por interrupções climáticas e confiança flutuante do consumidor. A empresa está entrando no ano com estoques ligeiramente elevados, um aumento de 2,5%, mas a administração afirma que o mix de estoque está mais atualizado em comparação com o ano anterior. A gestão da Macy’s permanece cautelosa, refletindo desafios mais amplos do setor varejista, e projetou um declínio nas vendas comparáveis do ano inteiro de 1,25% no ponto médio, com EPS esperado entre US$2,05 e US$2,25. Apesar dos desafios, a Macy’s demonstrou gestão eficaz de despesas e velocidades de entrega melhoradas, fechando 64 lojas com baixo desempenho para otimizar suas operações.

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