Melius eleva classificação das ações da Boeing para Compra, estabelece preço-alvo de US$ 204

Publicado 24.03.2025, 08:20
© Reuters

Investing.com — Na segunda-feira, a Melius Research elevou a classificação das ações da Boeing (NYSE:BA) de Manter para Compra, citando diversos fatores-chave que indicam uma virada positiva para o gigante aeroespacial. A elevação é atribuída à liderança eficaz do CEO Kelly Ortberg, um rápido aumento nas entregas do 737 após uma greve e uma significativa vitória contratual para o programa Next Generation Air Dominance (NGAD) da Força Aérea. As ações, atualmente negociadas a US$ 178,11, demonstraram forte impulso com ganho de 10% na última semana, embora a análise InvestingPro indique que as ações podem estar sobrevalorizadas nos níveis atuais.

Springarn da Melius destacou a transformação sob o comando do CEO Ortberg, que está no cargo há menos de um ano. A abordagem de liderança de Ortberg, que inclui solicitar feedback sincero dos funcionários para impulsionar melhorias culturais e operacionais, tem recebido elogios dos parceiros do setor. O CFO da United Airlines elogiou a Boeing por se tornar um fornecedor mais confiável e expressou confiança na entrega pontual de suas aeronaves MAX. Com uma capitalização de mercado de US$ 134 bilhões, a Boeing continua sendo um player proeminente na indústria Aeroespacial e de Defesa, embora os dados da InvestingPro revelem desafios com margens de lucro bruto e saúde financeira geral.

O analista também apontou que o segmento de Defesa, Espaço e Segurança (BDS) da Boeing ainda precisa de trabalho, mas a recente vitória do contrato NGAD deve trazer US$ 20 bilhões em vendas lucrativas de defesa nos próximos cinco anos. Espera-se que essa vitória não apenas impulsione o moral dos funcionários, mas também ajude o BDS a reter talentos de engenharia de alto nível. Os contratos de produção do NGAD poderiam potencialmente gerar US$ 60 bilhões em vendas nas próximas décadas, com receita adicional de modernização e manutenção.

A Boeing superou as expectativas com sua aceleração pós-greve do 737, com projeções para entregar 105 aeronaves no primeiro trimestre de 2025, superando a estimativa de consenso de 83 entregas. Isso sugere que os analistas podem revisar suas estimativas para cima com a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.

Olhando para o futuro, a Melius espera uma forte atividade de pedidos para a Boeing no Paris Air Show em junho de 2025, o que poderia levar a depósitos em dinheiro. Além disso, há potencial para outro impulso se a Boeing garantir o contrato do programa de caça de sexta geração da Marinha (F/A-XX) ainda este ano.

A Melius estabeleceu um novo preço-alvo para a Boeing em US$ 204, acima dos US$ 189 anteriores. Esta avaliação é baseada em uma metodologia de fluxo de caixa livre (FCF), visando um rendimento de 6% na estimativa de FCF por ação da empresa para 2027 de US$ 12,23, um aumento em relação à estimativa anterior de US$ 11,36. Os alvos atuais dos analistas variam de US$ 113 a US$ 250, com crescimento de receita previsto em 27% para o ano fiscal de 2025. Para insights mais profundos sobre a avaliação da Boeing e análise financeira abrangente, incluindo 8 ProTips adicionais, confira a pesquisa detalhada disponível na InvestingPro.

Em outras notícias recentes, a Boeing garantiu um contrato da Força Aérea dos EUA para desenvolver a Plataforma Next-Generation Air Dominance (NGAD), marcando um avanço significativo na tecnologia de jatos de combate. Este desenvolvimento ressalta o legado duradouro da Boeing na produção de aeronaves de combate. Além disso, a Boeing está próxima de fechar um acordo de US$ 32,7 bilhões com a Korean Air para novos aviões e motores da GE Aerospace, destacando parcerias internacionais em andamento. O Malaysia Aviation Group também anunciou planos para comprar 30 aeronaves Boeing 737 para entrega em 2029, enfatizando o papel da Boeing na modernização da frota de aviação global.

A JPMorgan reafirmou sua classificação Overweight para as ações da Boeing, mantendo um preço-alvo de US$ 200, citando o progresso operacional como um fator-chave para o sucesso da empresa. A instituição financeira observou o substancial backlog da Boeing e o potencial para forte desempenho operacional apesar dos recentes desafios de mercado. Enquanto isso, a Lockheed Martin e a Boeing aguardam um importante anúncio da Casa Branca sobre o contrato do jato de combate de próxima geração, com a Boeing buscando se recuperar de reveses passados em contratos militares. Esses desenvolvimentos refletem os movimentos estratégicos da Boeing nos setores de defesa e comercial, moldando sua trajetória futura na indústria aeroespacial.

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