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Investing.com — Na quarta-feira, a Mizuho Securities ajustou seu preço-alvo para as ações da First Solar, reduzindo-o ligeiramente de US$ 252,00 para US$ 251,00, embora a empresa tenha mantido sua classificação Outperform para o papel. De acordo com dados do InvestingPro, a First Solar atualmente é negociada a US$ 137,24, significativamente abaixo de sua máxima de 52 semanas de US$ 306,77, com análises sugerindo que a ação está subvalorizada. O ajuste reflete uma visão detalhada das perspectivas financeiras da First Solar, particularmente à luz da orientação revisada da empresa para 2025.
A redução no preço-alvo é atribuída principalmente aos custos mais elevados de subutilização nas instalações de produção da First Solar no Sudeste Asiático. Analistas da Mizuho observaram que esses custos devem ser cerca de US$ 40 milhões mais altos devido à produção aproximadamente 0,7 gigawatts menor na região. Essa mudança ocorre enquanto a First Solar enfrenta um impacto de tarifa de importação de 10%, que a Mizuho estima em cerca de US$ 90 milhões, alinhando-se de perto com sua estimativa anterior de US$ 94 milhões. A análise do InvestingPro mostra que a empresa mantém forte saúde financeira com uma pontuação geral "ÓTIMA" de 3,2, apoiada por índices de liquidez robustos e exposição mínima a dívidas.
Apesar da ligeira diminuição no preço-alvo, os analistas da Mizuho sublinharam sua confiança no desempenho futuro da First Solar. Eles apontaram para o limite superior da orientação da empresa para 2025, que permanece consistente com as estimativas da Mizuho e o ponto médio anterior. O limite inferior da orientação leva em conta um cenário mais pessimista em relação às tarifas, que poderia potencialmente levar a First Solar a paralisar suas operações no Sudeste Asiático, representando cerca de 30% da capacidade deste ano. Dados do InvestingPro revelam métricas de crescimento impressionantes, com receita esperada para crescer 31% no ano fiscal de 2025 e a empresa negociando a um atrativo índice P/L de 11,42.
A reiteração da classificação Outperform pela Mizuho baseia-se na forte posição contratada da First Solar, reivindicações de propriedade intelectual contra a tecnologia TOPCon e preços estáveis. Os analistas acreditam que esses fatores sustentam uma perspectiva positiva para a empresa, mesmo se os incentivos fornecidos pela Lei de Redução da Inflação forem removidos.
O ajuste de avaliação pela Mizuho reflete uma consideração cuidadosa dos desafios de curto prazo da First Solar, particularmente no Sudeste Asiático, enquanto também leva em conta os pontos fortes estratégicos gerais da empresa e sua posição no mercado.
Em outras notícias recentes, a First Solar Inc (NASDAQ:FSLR). divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, revelando uma perda significativa tanto no lucro por ação (LPA) quanto na receita em comparação com as previsões. A empresa reportou um LPA de US$ 1,95, ficando abaixo dos US$ 2,54 esperados, e receita de US$ 844,57 milhões contra uma previsão de US$ 866,19 milhões. Após esses resultados, a KeyBanc Capital Markets rebaixou a classificação das ações da First Solar para Underweight e estabeleceu um novo preço-alvo de US$ 100, citando vendas e lucros abaixo do esperado. Da mesma forma, analistas da Oppenheimer rebaixaram a ação de Outperform para Perform, devido às incertezas políticas em curso que afetam tarifas e créditos fiscais.
A BofA Securities também ajustou sua perspectiva, reduzindo o preço-alvo para US$ 185, enquanto manteve a classificação de Compra, observando a decisão da empresa de cortar até 2,5 gigawatts de volume potencialmente não econômico de sua orientação. A Goldman Sachs seguiu o exemplo, reduzindo o preço-alvo para US$ 204, mas mantendo a classificação de Compra, destacando o impacto potencial das incertezas tarifárias nas operações da First Solar em países-chave como Índia, Malásia e Vietnã. A administração da First Solar está navegando por esses desafios, potencialmente paralisando instalações de produção na Malásia e no Vietnã, e mudando o foco para a produção doméstica nos EUA e na Índia.
Apesar desses desafios, a First Solar mantém uma carteira substancial de 54 gigawatts não sujeita à exposição tarifária, e analistas da BofA Securities acreditam que a empresa poderia se beneficiar do alinhamento com a Lei de Redução da Inflação e as regulamentações da Conferência de Perspectivas Energéticas Futuras. A empresa forneceu uma faixa de orientação de LPA para o ano inteiro de 2025 de US$ 12,50 a US$ 17,50, refletindo os desafios políticos e de mercado em curso. Investidores e partes interessadas estão monitorando de perto esses desenvolvimentos, já que as decisões estratégicas da First Solar poderiam influenciar significativamente seu desempenho operacional e financeiro futuro.
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