Na segunda-feira, a Mizuho Securities ajustou sua posição sobre a PBF Energy (NYSE:PBF), reduzindo seu preço-alvo de 31,00$ para 28,00$, mantendo a classificação de Underperform para as ações da empresa. A revisão ocorre em antecipação a uma significativa queda no EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e no lucro por ação (LPA) da PBF Energy no quarto trimestre de 2024 em comparação com o consenso do mercado.
Os analistas da firma preveem que a PBF Energy ficará aquém de seu EBITDA e LPA trimestrais em aproximadamente 60% e 30%, respectivamente. Esse desempenho abaixo do esperado é atribuído principalmente à maior sensibilidade da empresa à deterioração das condições da indústria de refino em comparação com seus concorrentes. Fatores que contribuem para essa perspectiva negativa incluem margens de refino reduzidas em todas as regiões e uma captura de margem geral mais baixa, exacerbada por uma parada programada na refinaria Chalmette da empresa.
Os analistas da Mizuho também destacaram o estreitamento do diferencial de petróleo bruto Western Canadian Select (WCS), sinalizando descontos menores para os graus de petróleo bruto pesado e médio azedo. Essa tendência afeta particularmente refinarias costeiras complexas como a PBF Energy, que já enfrentam um ambiente macroeconômico desafiador. Apesar desses ventos contrários, a PBF Energy demonstrou eficiência na operação de seu sistema de refino, com volumes de processamento esperados alinhados com as estimativas do mercado.
A redução do preço-alvo baseado no valor líquido dos ativos (NAV) para 28$ por ação, dos anteriores 31$, reflete as condições de mercado mais fracas previstas no curto prazo. A Mizuho reafirmou sua classificação de Underperform para a PBF Energy, citando desafios macro persistentes e a exposição da empresa a condições econômicas desfavoráveis de petróleo bruto pesado e azedo.
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