MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
Investing.com — Na segunda-feira, o Morgan Stanley ajustou sua posição sobre a Comerica Incorporated (NYSE:CMA), rebaixando a classificação das ações do banco de Equalweight para Underweight. A firma também reduziu o preço-alvo para as ações da Comerica para US$ 55,00, ante o alvo anterior de US$ 63,00. A revisão ocorre em meio a crescentes preocupações sobre a incerteza macroeconômica e seu potencial impacto no setor bancário. De acordo com dados do InvestingPro, seis analistas revisaram recentemente suas expectativas de lucros para baixo, enquanto as ações caíram 12,6% apenas na última semana.
Os analistas do Morgan Stanley apontaram para a probabilidade de empresas de médio porte adiarem gastos estratégicos com investimentos como um fator-chave que poderia influenciar negativamente o crescimento de empréstimos da Comerica. Os analistas também observaram que uma curva de rendimento invertida pode levar a um aumento nos pagamentos de empréstimos, à medida que as empresas buscam refinanciar seus empréstimos por meio de mercados de dívida pública ou privada. Apesar desses desafios, a análise do InvestingPro mostra que o banco mantém um sólido rendimento de dividendos de 5,5% e tem pago dividendos consistentemente por 55 anos consecutivos.
A Comerica, que possui uma parte significativa de seu portfólio em empréstimos comerciais e industriais (C&I), mostra uma exposição maior em comparação com seus pares, com 56% de seus empréstimos nesta categoria versus a mediana dos pares de 35%. As projeções do Morgan Stanley para a Comerica em 2025 incluem uma queda média no crescimento de empréstimos de 1% ano a ano, o que está abaixo da faixa de orientação da administração, que vai de estável a um aumento de 1%.
Os analistas da firma também estimam que a receita líquida de juros (NII) da Comerica aumentará 4,6% ano a ano em 2025. Esta previsão é menos otimista do que a orientação fornecida pela administração da Comerica, que prevê um aumento de 6-7% no NII, incluindo os efeitos do Índice de Rendimento Bancário de Curto Prazo da Bloomberg (BSBY).
O rebaixamento reflete a perspectiva cautelosa do Morgan Stanley sobre o desempenho financeiro da Comerica diante de condições econômicas incertas e dinâmicas de mercado que poderiam desafiar o crescimento e a rentabilidade do banco.
Em outras notícias recentes, a Comerica Incorporated tem sido objeto de várias avaliações de analistas após suas últimas atualizações financeiras. O relatório de lucros recente da empresa revelou um lucro por ação operacional de US$ 1,29, superando tanto a estimativa do UBS quanto o consenso. Apesar disso, o UBS manteve uma classificação de Venda com um alvo de US$ 64, citando um poder de receita líquida pré-provisão mais fraco implícito para 2025. A DA Davidson também reiterou uma classificação Neutra com um alvo de US$ 67, observando que as tendências médias de empréstimos e depósitos da Comerica estão alinhadas com previsões anteriores.
O RBC Capital Markets ajustou o preço-alvo da Comerica para US$ 76, mantendo uma classificação de Outperform, e destacou o impacto positivo do crescimento da receita líquida de juros. A Keefe, Bruyette & Woods reduziu seu preço-alvo para US$ 77 enquanto mantinha uma classificação de Outperform, apontando para um caminho gradual para melhorar a rentabilidade. Da mesma forma, a Baird reduziu seu preço-alvo para US$ 75, mas manteve uma classificação de Outperform, indicando potenciais limitações no crescimento do LPA para 2025.
Esses desenvolvimentos sublinham as perspectivas variadas entre os analistas em relação à trajetória financeira da Comerica. O desempenho financeiro e o posicionamento estratégico da empresa continuam sendo pontos-chave de interesse para os investidores. À medida que a Comerica navega pelo cenário financeiro em evolução, as percepções dessas empresas fornecem uma visão detalhada da posição atual e das perspectivas futuras da empresa.
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