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Investing.com — Na quarta-feira, o analista Jason Bednar, da Piper Sandler, revisou o preço-alvo para as ações da GE HealthCare (NASDAQ:GEHC), reduzindo-o para US$ 88 dos anteriores US$ 104. Apesar desse ajuste, o analista manteve a classificação acima da média para as ações da empresa, que atualmente são negociadas a US$ 61,65. De acordo com a análise da InvestingPro, as ações parecem subvalorizadas nos níveis atuais, com alvos de analistas variando de US$ 74 a US$ 115.
A avaliação de Bednar reflete preocupações sobre o potencial impacto de tarifas e tensões comerciais nos lucros da GE HealthCare, particularmente considerando a significativa exposição de receita da empresa na China e seu envolvimento em fornecimento. Uma investigação anti-dumping em andamento também adiciona às incertezas em torno dos lucros futuros da empresa. A companhia, com sua substancial presença no mercado de US$ 28,23 bilhões em capitalização de mercado e US$ 19,67 bilhões em receita anual, enfrenta esses desafios enquanto mantém um índice P/L de 19,67.
A declaração do analista reconheceu a dificuldade em quantificar o risco futuro de lucros decorrente desses fatores. Ele observou: "Inquestionavelmente a ação com o risco futuro de lucros mais não quantificável devido a tarifas/tensões comerciais (grande exposição de receita e fornecimento na China, investigação anti-dumping), tanto em relação aos efeitos diretos quanto indiretos."
Bednar também apontou que o preço atual de mercado parece considerar uma redução substancial nas projeções ou uma retirada completa delas. Embora tenha sugerido que a recente queda nas ações da GE HealthCare possa ser excessiva, ele alertou que comprar a ação agora provavelmente exigiria uma alta tolerância ao risco ou uma perspectiva de investimento de longo prazo de mais de um ano.
O ajuste no preço-alvo ocorre em um momento em que os investidores estão monitorando de perto o impacto das políticas comerciais internacionais nas empresas multinacionais, especialmente aquelas com operações significativas na China. A GE HealthCare, como uma player global no setor de saúde, encontra-se na encruzilhada dessas questões macroeconômicas. A ação caiu quase 31% nos últimos seis meses e atualmente é negociada próxima à sua mínima de 52 semanas. Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da GE HealthCare, os assinantes da InvestingPro podem acessar análises abrangentes e ProTips adicionais no detalhado Relatório de Pesquisa Pro.
Em outras notícias recentes, a GE HealthCare anunciou um dividendo em dinheiro de US$ 0,035 por ação para o primeiro trimestre de 2025, pagável aos acionistas registrados em 25 de abril. A empresa também introduziu seu mais recente sistema de tomografia computadorizada, o Revolution Vibe, na reunião do American College of Cardiology 2025. Este novo sistema visa aprimorar a tecnologia de imagem cardíaca e melhorar o atendimento ao paciente com recursos avançados como imagem cardíaca Unlimited One-Beat e soluções de IA. Enquanto isso, a nomeação de Jeannette Bankes como nova presidente e CEO da divisão de Soluções de Atendimento ao Paciente está programada para entrar em vigor em 1º de maio de 2025, quando ela sucederá Tom Westrick.
Em um desenvolvimento desafiador, a China anunciou restrições à exportação de elementos de terras raras, impactando a cadeia de suprimentos da GE HealthCare, particularmente para scanners de ressonância magnética, que representaram 46% das vendas totais da empresa em 2024. O analista Ryan Zimmerman, da BTIG, mantém uma classificação de Compra para a GE HealthCare, apesar desses desafios, com um preço-alvo de US$ 103,00. Zimmerman observa que a situação pode evoluir gradualmente, influenciada pelas negociações comerciais em andamento entre os EUA e a China. Além disso, a China aumentou as tarifas sobre importações dos EUA e iniciou uma investigação anti-dumping sobre tubos de TC médicos, complicando ainda mais o cenário para a GE HealthCare. Esses desenvolvimentos recentes destacam as complexidades que a empresa enfrenta ao navegar tanto pelos avanços tecnológicos quanto pelas dinâmicas comerciais internacionais.
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