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Na sexta-feira, a DA Davidson ajustou sua perspectiva sobre a Eagle Materials (NYSE:EXP), reduzindo o preço-alvo da empresa de US$ 260,00 para US$ 245,00. Apesar dessa mudança, a firma manteve uma classificação Neutra para as ações. O papel, atualmente negociado a US$ 214,37, caiu mais de 10% na última semana. A decisão ocorre após o desempenho do quarto trimestre fiscal da Eagle Materials, que foi influenciado por uma combinação de fatores temporários e condições persistentemente mais fracas em certos setores da construção, resultando em um déficit.
Brent Thielman, analista da DA Davidson, observou que as estimativas e o preço-alvo reduzidos refletem esses desafios recentes. A empresa com capitalização de mercado de US$ 7,01 bilhões mantém uma forte saúde financeira, recebendo uma classificação "BOA" da análise abrangente do InvestingPro. Embora reconheça o capital significativo que a Eagle Materials está investindo em suas operações, Thielman acredita que, embora a realização dos retornos desses investimentos possa levar tempo, espera-se que eles melhorem o potencial de lucro da empresa a médio e longo prazo e possam gerar retornos comparativamente atrativos.
O comentário do analista destacou uma previsão de crescimento um pouco mais lento do lucro por ação (LPA) para o ano fiscal de 2026, o que poderia impactar os múltiplos de avaliação da empresa no curto prazo. Apesar disso, Thielman enfatizou a importância de continuar monitorando as condições do mercado.
Os investimentos estratégicos da Eagle Materials visam fortalecer sua plataforma, embora os benefícios esperados para os lucros provavelmente sejam realizados ao longo de um período prolongado. O desempenho da empresa e as expectativas revisadas do analista refletem a natureza dinâmica da indústria da construção e os fatores que a influenciam. À medida que o mercado evolui, a perspectiva financeira da Eagle Materials pode se ajustar de acordo.
Em outras notícias recentes, a Eagle Materials divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, ficando abaixo das expectativas dos analistas. A empresa registrou um lucro por ação (LPA) de US$ 2,08, abaixo dos US$ 2,58 previstos, e receita de US$ 470,2 milhões, aquém dos US$ 487,58 milhões esperados. Apesar desses contratempos, a Eagle Materials alcançou uma receita recorde de US$ 2,3 bilhões no ano fiscal. Enquanto isso, várias firmas de análise ajustaram seus preços-alvo para a empresa. A Stephens reduziu seu alvo para US$ 255, mantendo uma classificação acima da média, enquanto a Loop Capital Markets baixou seu alvo para US$ 237, mantendo uma classificação de Manter. A Stifel fez um pequeno ajuste para US$ 241, e a Jefferies diminuiu seu alvo para US$ 220, ambas mantendo classificações de Manter. Os analistas citaram vários desafios que afetam a empresa, incluindo condições climáticas adversas impactando as operações de cimento e uma queda nos preços de placas de gesso. Olhando para o futuro, a Eagle Materials planeja despesas de capital significativas para o ano fiscal de 2026, focando em projetos de modernização, enquanto os analistas expressam otimismo cauteloso sobre a demanda futura no setor de cimento.
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