‘Tempestade perfeita’ derruba estas ações em mais de 10% hoje; é hora de comprar?
Investing.com — Na terça-feira, o analista da TD Cowen, Jason Gabelman, ajustou o preço-alvo para as ações da Marathon Petroleum (NYSE:MPC), reduzindo-o para US$ 142,00 do valor anterior de US$ 155,00, mantendo a recomendação de Compra para o papel. Atualmente negociada a US$ 123,90, a análise do InvestingPro sugere que a ação está subvalorizada, com alvos de analistas variando de US$ 135 a US$ 183. Gabelman observou que, apesar da redução, a Marathon Petroleum continua sendo sua principal escolha e poderia apresentar uma melhor oportunidade de investimento quando o mercado digerir completamente as estimativas para o primeiro trimestre de 2025 (1º tri de 2025). O analista prevê que o primeiro trimestre será o mais fraco para a empresa em comparação com os demais.
A redução na avaliação ocorre após expectativas de lucros mais baixas em todos os setores devido à diminuição das estimativas de refino para 2025. Com uma capitalização de mercado de US$ 38,6 bilhões e EBITDA dos últimos doze meses de US$ 9,1 bilhões, a Marathon Petroleum enfrenta desafios pela frente. Gabelman destacou que, entre os pares de grande capitalização, a Marathon Petroleum deve ter a maior queda em relação ao consenso de EBITDA para o 1º tri de 2025, influenciada por fatores como custos elevados de manutenção, taxas de captura historicamente mais baixas no primeiro trimestre e margens mais fracas em Chicago. Isso está alinhado com os dados do InvestingPro, que mostram 12 analistas revisando recentemente suas expectativas de lucros para baixo.
Na análise, Gabelman incluiu uma suposição de processamento 80 mil barris por dia (kbd) maior que a orientação da empresa, alinhando-se com o desempenho recente, e uma probabilidade de 50% de captura de craqueamento térmico (PTC). Ele também projetou que a empresa recompraria US$ 0,6 bilhão de suas ações no primeiro trimestre, utilizando US$ 1 bilhão disponível em seu balanço, mantendo ainda uma margem confortável de capacidade acima de seus níveis-alvo de caixa.
Olhando para o futuro, Gabelman espera que margens de refino sazonalmente mais fortes em Chicago e custos reduzidos de manutenção impulsionem os lucros sequenciais para o segundo trimestre de 2025 (2º tri de 2025). Com o próximo relatório de lucros previsto para 6 de maio, os investidores podem acessar análises abrangentes e 8 insights exclusivos adicionais através do relatório de pesquisa detalhado do InvestingPro. Além disso, ele expressou interesse na master limited partnership da Marathon Petroleum, MPLX, e seu potencial para adquirir ativos durante a desaceleração, dada sua capacidade de balanço.
Em outras notícias recentes, a Marathon Petroleum Corp. reportou lucros do quarto trimestre que superaram as expectativas dos analistas. A empresa registrou lucro por ação ajustado de US$ 0,77, superando a estimativa de consenso de US$ 0,62, com receita atingindo US$ 33,47 bilhões, ligeiramente acima dos US$ 33,23 bilhões esperados. Apesar disso, o lucro líquido caiu para US$ 371 milhões, de US$ 1,5 bilhão no mesmo trimestre do ano anterior, e o EBITDA ajustado diminuiu para US$ 2,1 bilhões, de US$ 3,6 bilhões.
Em outro desenvolvimento, a Marathon Petroleum firmou um acordo de subscrição com instituições financeiras como Wells Fargo Securities e Citigroup Global Markets, conforme um recente arquivamento na SEC. Este acordo precede a emissão de um Décimo Contrato Suplementar, que descreve a forma das notas relacionadas ao acordo de subscrição. Os termos específicos, como taxas de juros e datas de vencimento, não foram divulgados.
Adicionalmente, a Mizuho Securities recentemente ajustou seu preço-alvo para a Marathon Petroleum de US$ 174,00 para US$ 168,00, mantendo uma classificação Neutra. Esta mudança ocorre em meio a expectativas de que os lucros do primeiro trimestre possam ficar abaixo das estimativas de mercado, com a Mizuho prevendo um LPA negativo de US$ 0,34. A revisão reflete tendências mais amplas na indústria de refino e incertezas no crescimento econômico global.
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