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Investing.com — Na quarta-feira, a Raymond James reafirmou sua posição positiva sobre a Azul SA (NYSE:AZUL), mantendo a classificação de Outperform e um preço-alvo de US$ 4,00. De acordo com dados do InvestingPro, a ação está sendo negociada atualmente a US$ 0,63, com queda de quase 90% no último ano, com analistas estabelecendo preços-alvo variando de US$ 1,20 a US$ 4,50. O EBIT/EBITDA ajustado do primeiro trimestre da companhia aérea ficou abaixo das estimativas tanto da Raymond James quanto do consenso do mercado, apesar de reportar receitas que superaram as expectativas. O RASK (receita por assento-quilômetro disponível) estável em relação ao ano anterior ocorre no contexto de um aumento de 16% na capacidade. A receita dos últimos doze meses da empresa está em US$ 3,16 bilhões, com uma taxa de crescimento modesta de 5,24%.
O desempenho abaixo do esperado no primeiro trimestre foi atribuído, em parte, a um aumento temporário nas operações irregulares (IROPs), causadas por problemas relacionados ao desempenho do fabricante original de equipamentos (OEM) e interrupções na cadeia de suprimentos. No entanto, a empresa observou uma melhora substancial no desempenho operacional a partir de março.
A liquidez imediata da Azul foi reportada em R$ 2,3 bilhões ao final do primeiro trimestre, equivalente a aproximadamente 11,6% da receita dos últimos doze meses. Espera-se que essa posição financeira seja fortalecida por movimentos estratégicos recentes. Em abril, a empresa emitiu ações ordinárias e preferenciais como parte de uma negociação concluída em 2024. Além disso, a Azul garantiu R$ 600 milhões em financiamento adicional para apoiar sua liquidez de curto prazo junto aos detentores de títulos existentes.
Apesar dos resultados do primeiro trimestre, a Azul não forneceu uma atualização para suas perspectivas para 2025. A orientação anterior de EBITDA ajustado permanece em R$ 7,4 bilhões, acima da estimativa de R$ 7,2 bilhões da Raymond James e do consenso. Essa orientação sugere confiança na trajetória financeira da companhia aérea, apesar dos recentes desafios operacionais. A análise do InvestingPro indica que a ação está atualmente subvalorizada, com 13 ProTips exclusivos adicionais disponíveis para assinantes que desejam aprofundar-se na saúde financeira e posição de mercado da Azul.
Em outras notícias recentes, a Azul S.A. tem estado em destaque devido a vários desenvolvimentos financeiros. A companhia aérea concluiu um aumento de capital substancial, levantando aproximadamente US$ 1,66 bilhão por meio de uma oferta pública primária de ações preferenciais. Esta iniciativa fez parte de uma estratégia mais ampla para fortalecer a posição financeira da empresa, com as novas ações esperadas para começar a ser negociadas na bolsa B3. Adicionalmente, a Azul garantiu cerca de R$ 600 milhões em financiamento de curto prazo de detentores de títulos existentes, visando atender às necessidades de liquidez em meio aos esforços contínuos de reestruturação da dívida. Essas notas são garantidas por recebíveis do negócio de transporte de passageiros da Azul e têm vencimento de seis meses.
A Fitch Ratings recentemente rebaixou as classificações da Azul para ’CCC-’ devido a preocupações com liquidez e desafios na obtenção de novos financiamentos. Apesar das melhorias operacionais, a empresa tem lutado para acessar linhas de crédito essenciais para apoiar seu fluxo de caixa livre negativo. As manobras financeiras da Azul incluíram uma conversão significativa de dívida em capital próprio, resultando na emissão de novas ações para arrendadores de aeronaves, detentores de títulos e acionistas. A empresa afirmou seu compromisso de trabalhar com as partes interessadas para melhorar sua posição financeira. Analistas da Fitch observaram que a diversificação geográfica limitada e a flexibilidade financeira da Azul a colocam em desvantagem em comparação com seus pares regionais.
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