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Investing.com — Na sexta-feira, a Raymond James fez um ajuste significativo em sua perspectiva para a Becton Dickinson (NYSE:BDX), rebaixando a classificação das ações da empresa de tecnologia médica de Outperform para Market Perform. A mudança ocorre enquanto as ações caíram 17,3% na última semana para US$ 169,54, aproximando-se de sua mínima de 52 semanas. O analista Jayson Bedford destacou preocupações sobre a trajetória de crescimento da empresa.
A análise de Bedford apontou para um erro de avaliação no perfil de crescimento orgânico da Becton Dickinson nos últimos trimestres, levando a uma reconsideração do que poderia potencialmente reverter essa tendência. Apesar do investimento substancial da empresa em pesquisa e desenvolvimento, que representa aproximadamente 6% das vendas, Bedford expressou dificuldade em identificar inovações que poderiam impulsionar significativamente o crescimento. Este desafio surge mesmo quando os dados da InvestingPro mostram que a empresa mantém uma saudável margem de lucro bruto de 46,3% e alcançou um crescimento de receita de 5,9% nos últimos doze meses. A posição de mercado da empresa parece desafiada, com indicações de que a Becton Dickinson pode estar perdendo uma pequena participação de mercado em seu negócio principal.
Anteriormente, a Raymond James percebia a Becton Dickinson como uma empresa capaz de alcançar um aumento de 5-6% na receita e um aumento de 8-10% no lucro por ação (LPA), refletindo o perfil de crescimento observado nos anos fiscais de 2023 e 2024. No entanto, a firma agora revisou suas expectativas de crescimento para a empresa, estimando um crescimento de 3-5% na receita e um aumento de 6-8% no LPA.
Além disso, espera-se que o impacto das tarifas restrinja ainda mais o crescimento do LPA no ano fiscal de 2026. Embora reconheça o atual baixo sentimento do mercado em relação à Becton Dickinson e a possibilidade de que o pior cenário tarifário já possa estar considerado nas projeções, Bedford afirmou que é difícil identificar o que poderia mudar esse sentimento. Esta incerteza acabou impulsionando a decisão de rebaixar a classificação das ações.
Em outras notícias recentes, a Becton Dickinson divulgou seus resultados do 2º tri de 2025, revelando um desempenho misto com um lucro por ação (LPA) de US$ 3,35, superando as previsões, mas com receita abaixo do esperado em US$ 5,27 bilhões contra os US$ 5,35 bilhões antecipados. A empresa enfrenta desafios macroeconômicos contínuos, incluindo pressão contínua no mercado chinês e reduções no financiamento de pesquisas, o que levou a uma revisão da orientação de crescimento orgânico para o ano inteiro de uma faixa inicial de 4,0%-4,5% para uma nova faixa de 3,0%-3,5%. Enquanto isso, várias empresas financeiras ajustaram suas perspectivas sobre a Becton Dickinson. A Piper Sandler rebaixou as ações de acima da média para Neutral, citando preocupações sobre as perspectivas de crescimento e capacidades de execução da empresa. Da mesma forma, a Goldman Sachs rebaixou as ações para Neutral, ajustando o preço-alvo para US$ 192,00, e a BofA Securities também rebaixou as ações para Neutral, reduzindo o preço-alvo para US$ 190,00. A Stifel manteve a classificação de Compra, mas reduziu o preço-alvo para US$ 224,00 devido ao desempenho abaixo do esperado da empresa no segundo trimestre. Esses desenvolvimentos destacam o sentimento cauteloso entre os analistas em relação às perspectivas de crescimento da Becton Dickinson no curto prazo.
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