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Investing.com — Na quinta-feira, a Redburn-Atlantic revisou sua posição sobre as ações da Procter & Gamble (NYSE:PG), rebaixando o gigante de bens de consumo de Compra para Neutro e reduzindo o preço-alvo para US$ 161, ante os US$ 176 anteriores. Edward Lewis, analista da Redburn-Atlantic, observou que o crescimento da P&G está desacelerando, principalmente devido à dinâmica do mercado, após um período bem-sucedido de sete anos superando seus concorrentes em crescimento orgânico de vendas e lucro por ação (LPA).
Lewis destacou que, embora a P&G continue sendo uma ação defensiva com posições fortes no mercado, um histórico comprovado de produtividade e um balanço robusto, o potencial para uma valorização significativa das ações parece limitado. O novo preço-alvo de US$ 161, baseado em uma análise de fluxo de caixa descontado (DCF), reflete a recente queda da ação após os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025 da empresa.
A avaliação revisada do DCF assume um custo médio ponderado de capital (WACC) de 7,5%, crescimento orgânico de vendas de aproximadamente 4% ao ano, margem operacional de 28% e retorno sobre o capital investido (ROIC) de 27,8% até o décimo ano, com crescimento de longo prazo estabilizado em 3,0%. Essas projeções se traduzem em um índice preço/lucro (P/L) futuro de 22, incluindo custos de reestruturação, o que representa um prêmio de cerca de 10% sobre a média de longo prazo.
Segundo Lewis, considerando o rendimento de dividendos de aproximadamente 2%, o retorno total esperado para os acionistas em 12 meses é de 3%. Esta projeção modesta faz parte da justificativa para o rebaixamento para Neutro, já que o potencial de alta da ação parece limitado na visão do analista. O mercado continuará monitorando de perto o desempenho da P&G, especialmente à luz das mudanças nas condições de mercado que impactaram a trajetória de crescimento da empresa.
Em outras notícias recentes, a Procter & Gamble (P&G) divulgou seus resultados fiscais do 3º tri de 2025, revelando um lucro por ação (LPA) de US$ 1,54, ligeiramente abaixo dos US$ 1,55 projetados. A empresa também reportou receita de US$ 19,78 bilhões, ficando aquém dos US$ 20,36 bilhões esperados, levando a uma reação notável do mercado. Apesar desses resultados, a P&G demonstrou um aumento de 1% nas vendas orgânicas e devolveu US$ 3,8 bilhões aos acionistas, indicando forte gestão de fluxo de caixa. Para o futuro, a P&G prevê um crescimento orgânico de vendas de 2% e um crescimento do LPA principal de 2-4% para o ano fiscal de 2025.
Em outros desenvolvimentos, a RBC Capital Markets elevou a classificação das ações da P&G para Superar o Mercado, de Desempenho em Linha com o Setor, com um novo preço-alvo de US$ 177, refletindo confiança na direção estratégica da empresa. O analista destacou os pontos fortes da P&G em inovação e flexibilidade da cadeia de suprimentos como vitais para navegar pelos desafios atuais do mercado. Esta elevação sugere uma perspectiva positiva para a P&G em meio a um ambiente de mercado desafiador. Além disso, a P&G planeja devolver US$ 16-17 bilhões aos acionistas, sinalizando confiança em sua estratégia de longo prazo.
A empresa enfrenta potenciais obstáculos relacionados aos custos de commodities e tarifas, que podem impactar as margens. No entanto, a P&G mantém seu compromisso com a inovação e eficiência operacional, visando manter sua vantagem competitiva. Analistas e investidores continuarão monitorando de perto as iniciativas estratégicas e o desempenho de mercado da P&G.
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