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Investing.com — Na terça-feira, o UBS manteve a recomendação de Compra para a Crown Holdings (NYSE:CCK) e aumentou o preço-alvo para US$ 114, ante US$ 109 anteriores. O ajuste ocorreu após a empresa reportar um forte primeiro trimestre, com lucro antes de juros e impostos (EBIT) superando as estimativas de consenso em 20%. Além disso, a orientação de lucro por ação (LPA) da Crown Holdings para o segundo trimestre também excedeu as expectativas em 2%. O gigante de embalagens, atualmente avaliado em US$ 11,1 bilhões, demonstrou desempenho financeiro robusto, com dados do InvestingPro mostrando um EBITDA de US$ 1,9 bilhão nos últimos doze meses. De acordo com a análise do InvestingPro, a ação parece subvalorizada com base em sua estimativa de Valor Justo.
Os resultados favoráveis no primeiro trimestre foram sinalizados pelo concorrente Ardagh Metal Packaging (AMBP) na semana passada, particularmente com os lucros americanos da AMBP superando significativamente as projeções do UBS e do consenso em 22%. Apesar desses fortes resultados, a Crown Holdings elevou modestamente sua previsão de LPA para 2025 em apenas 10 centavos, o que pareceu conservador diante dos aproximadamente 45 centavos de superação cumulativa implícitos no primeiro semestre do ano. O UBS sugere que essa postura conservadora pode ser devido à abordagem cautelosa da empresa e aguarda mais detalhes da Crown Holdings sobre as expectativas de demanda. Dados do InvestingPro revelam que a empresa mantém uma pontuação "ÓTIMA" de saúde financeira geral, com métricas de lucratividade particularmente fortes. Assinantes do InvestingPro podem acessar insights adicionais através do abrangente Relatório de Pesquisa Pro, que cobre o que realmente importa para a Crown Holdings e outras 1.400+ ações de destaque.
A AMBP recentemente aumentou suas expectativas de crescimento de latas para o ano em aproximadamente 100 pontos base, o que leva o UBS a acreditar que a orientação da Crown Holdings para o segundo semestre do ano também pode estar subestimada. A orientação inalterada de fluxo de caixa livre (FCL) em aproximadamente US$ 800 milhões também foi vista como conservadora pelo UBS.
No primeiro trimestre, a Crown Holdings ampliou seu programa de recompra de ações para cerca de US$ 200 milhões, o que representa quase 2% de sua capitalização de mercado, acima dos US$ 100 milhões por trimestre no segundo semestre de 2024. O UBS vê essas ações positivamente e observa que, com a alavancagem esperada para diminuir para cerca de 2,5 vezes a dívida líquida em relação ao EBITDA até 2025, a Crown Holdings poderia ter mais oportunidades para aumentar os retornos aos acionistas. O forte rendimento de fluxo de caixa livre de 7% da empresa apoia essas ações favoráveis aos acionistas, e o InvestingPro destaca a estratégia agressiva de recompra de ações da administração como um ponto forte. Para análise detalhada da avaliação e perspectivas de crescimento da Crown Holdings, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro completo na plataforma InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a Crown Holdings Inc. reportou resultados financeiros robustos para o primeiro trimestre de 2025, superando as projeções tanto de receita quanto de lucro por ação (LPA). A empresa alcançou um LPA ajustado de US$ 1,67, significativamente acima dos US$ 1,23 previstos, e reportou receita de US$ 2,89 bilhões, excedendo as expectativas em US$ 70 milhões. A Crown Holdings também elevou sua orientação de LPA para o ano inteiro para uma faixa de US$ 6,70 a US$ 7,10, indicando confiança na continuidade do forte desempenho. As iniciativas estratégicas da empresa, como otimização de capacidade e programas de redução de custos, contribuíram para um aumento de 3,7% nas vendas líquidas em relação ao ano anterior. Além disso, a receita do segmento de Bebidas das Américas aumentou 25%, destacando a força de mercado da Crown. A empresa devolveu US$ 233 milhões aos acionistas durante o primeiro trimestre, demonstrando compromisso com o valor para o acionista. Além disso, os volumes globais de latas de bebidas aumentaram 1%, com os volumes de latas de alimentos na América do Norte subindo 16%. Analistas do Bank of America e Jefferies expressaram sentimentos positivos em relação ao desempenho da empresa e perspectivas futuras.
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