UBS mantém classificação de compra para ações da Boeing, com preço-alvo de US$ 226

Publicado 30.05.2025, 11:23
© Reuters.

Na sexta-feira, o analista da UBS Gavin Parsons confirmou a classificação de Compra para as ações da Boeing (NYSE:BA), mantendo o preço-alvo de US$ 226,00. O gigante aeroespacial, atualmente negociado a US$ 207,01 e se aproximando de sua máxima de 52 semanas de US$ 212,28, tem mostrado forte impulso com um retorno de 33,93% nos últimos seis meses. De acordo com a análise da InvestingPro, as ações parecem sobrevalorizadas nos níveis atuais. Parsons destacou o progresso da Boeing na produção de suas aeronaves MAX durante uma conferência realizada em 29 de maio, onde a empresa anunciou que está se aproximando de sua meta de produção de 38 unidades por mês. Além disso, a Boeing está se aproximando de uma importante revisão da Administração Federal de Aviação (FAA) que poderia permitir um aumento para 42 unidades mensais.

O gigante aeroespacial, com uma capitalização de mercado substancial de US$ 156,21 bilhões e receita anual de US$ 69,44 bilhões, prevê uma revisão crucial até o final do ano, que poderia preparar o terreno para uma expansão adicional da produção para 47 unidades por mês. Essa taxa de produção excede as expectativas tanto da UBS quanto, presumivelmente, de outros investidores. Parsons observou que as previsões da UBS eram mais conservadoras, com projeções de manutenção de 38 unidades por mês até um aumento no segundo trimestre de 2026 para 42, seguido por um intervalo de seis meses antes de novos aumentos de taxa.

O analista expressou otimismo sobre o potencial impacto financeiro do cronograma acelerado de produção da Boeing. Segundo Parsons, se a Boeing atingir uma taxa de produção de 47 unidades por mês até o segundo trimestre de 2026 e também realizar uma margem de fluxo de caixa livre (FCF) mais alta para o MAX, isso poderia resultar em uma valorização média de 10-20% nas estimativas de FCF da UBS para os anos de 2026 a 2029. Os benefícios mais significativos provavelmente seriam vistos em 2026 e 2027, impulsionados pela redução dos níveis de estoque.

O anúncio da Boeing e a subsequente reiteração da classificação de Compra e do preço-alvo pela UBS confirmam o progresso da empresa no aumento da produção e na potencial melhoria de suas perspectivas financeiras nos próximos anos. Com seu próximo relatório de lucros programado para 23 de julho de 2025, investidores que buscam insights mais profundos podem acessar análises abrangentes e 12 ProTips adicionais através da InvestingPro, que oferece métricas detalhadas de saúde financeira e relatórios de pesquisa de especialistas para mais de 1.400 ações americanas.

Em outras notícias recentes, a Boeing tem sido o foco de vários desenvolvimentos significativos. A empresa está mantendo sua produção da aeronave 737 MAX em 38 unidades por mês, com planos para aumentar essa taxa pendente de aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA). O CEO da Boeing, Dave Calhoun, anunciou o potencial para aumentar a produção para 47 aeronaves por mês até o final do ano, o que poderia impactar positivamente o fluxo de caixa da empresa e a cadeia de suprimentos aeroespacial. Enquanto isso, os senadores democratas Elizabeth Warren e Richard Blumenthal pediram ao Departamento de Justiça dos EUA que processe a Boeing por dois acidentes fatais do 737 MAX, opondo-se a um acordo preliminar que permitiria à empresa evitar admitir culpa.

Em termos de análise de ações, a Benchmark reiterou a classificação de Compra com um preço-alvo de US$ 215, enquanto a William Blair manteve a classificação de Superar, destacando os avanços da Boeing em sua divisão espacial. A Bernstein elevou seu preço-alvo para a Boeing para US$ 249, mantendo a classificação de Superar, citando recentes grandes pedidos de aeronaves de fuselagem larga e a retomada das entregas para a China como fatores de crescimento. Os esforços da Boeing para aprimorar seus sistemas de defesa e normalizar a produção de aeronaves comerciais são vistos como cruciais pelos analistas. A empresa continua a navegar por desafios regulatórios e mudanças nas necessidades de defesa, com analistas expressando confiança em seu potencial de crescimento.

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