Abate de bovinos sobe 21,3% no 4º tri de 2023 ante o 4º tri de 2022, revela IBGE

Publicado 14.03.2024, 08:47
Atualizado 14.03.2024, 12:11
© Reuters.  Abate de bovinos sobe 21,3% no 4º tri de 2023 ante o 4º tri de 2022, revela IBGE

Rio, 14 - Os produtores brasileiros abateram 9,15 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no quarto trimestre de 2023, uma alta de 21,3% em relação ao quarto trimestre de 2022, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao terceiro trimestre de 2023, houve aumento de 1,8%.

No ano de 2023, foram abatidas 34,06 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, com alta de 13,7% ante 2022.

"Em termos de cabeças abatidas, esse é o segundo maior resultado obtido no histórico da pesquisa, atrás apenas daquele registrado em 2013. Contudo, a produção de 8,95 milhões de carcaças foi recorde", frisou o IBGE.

Em 2023, o abate de fêmeas aumentou pelo segundo ano consecutivo, 26,6% maior que em 2022.

"O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,01 milhões de toneladas) registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e pela queda de 19,8% no preço médio da arroba (Cepea/Esalq)", justificou o instituto, em nota.

O abate de 4,11 milhões de cabeças de bovinos a mais em 2023 do que em 2022 foi puxado por aumentos em 21 das 27 Unidades da Federação.

Os acréscimos mais expressivos ocorreram em Mato Grosso (+1,21 milhão de cabeças), Rondônia (+841,05 mil cabeças), Goiás (+535,19 mil cabeças), Pará (+440,24 mil cabeças), Minas Gerais (+247,21 mil cabeças), Bahia (+195,43 mil cabeças) e Tocantins (+149,30 mil cabeças).

A queda mais intensa foi registrada no Mato Grosso do Sul (-29,66 mil cabeças).

O Estado de Mato Grosso manteve a liderança do ranking nacional de abate de bovinos em 2023, com 17,4% da participação, seguido por Goiás (10,4%) e São Paulo (10,1%).

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