SÃO PAULO (Reuters) - A Agronorte, com atuação em 11 Estados do Nordeste e Norte do Brasil, anunciou nesta sexta-feira investimento 135 milhões de reais na construção de uma fábrica de rações em Gurupi (TO) e em dois armazéns em Açailândia (MA) e Bom Jesus (TO).
Segundo o diretor da Agronorte, Vinicius Carvalho, o investimento visa acompanhar o aumento da produção animal no Norte e Nordeste, assim como o crescimento da safra na área, uma fronteira agrícola.
"A demanda de carnes e leite tem crescido na região, o que exige resposta dos criadores, que aumentam a oferta. A alimentação é um item essencial das atividades animais e respondemos a essa necessidade com uma unidade moderna e altamente produtiva", afirmou ele.
A fábrica deverá produzir ração para peixes, pets, bovinos (corte e leite), aves, suínos e equinos.
Atualmente, a Agronorte já conta com uma fábrica de rações em Tocantinópolis (TO), que produz cerca de 100 mil toneladas por ano.
"Já iniciamos a construção da fábrica de Gurupi, que terá capacidade inicial de 180 mil toneladas de rações por ano, volume que será três vezes maior quando o projeto estiver concluído", disse Carvalho, em nota.
A empresa adquiriu um armazém em Açailândia, que já está em operação desde o final de 2023, e iniciará em agosto a construção da unidade de Bom Jesus, no sul do Tocantins.
Ambos se somam ao armazém de Pedro Afonso (TO). Juntos, os três terão capacidade estática para 70 mil toneladas de soja e milho.
"Da mesma forma que a produção animal, a oferta de soja e milho nos Estados do Norte e Nordeste cresce ano após ano e a estrutura de armazenagem atual não atende às necessidades", pontuou.
"Além disso, temos planos de intensificar a operação de 'barter' e exportação de grãos na região, oferecendo uma opção a mais para os agricultores", destacou o executivo.
Constituída em 1985, a Agronorte é líder em alimentação animal no Norte e Nordeste e tem atuação diversificada, com fazendas de pecuária (cria e recria), piscicultura, logística, armazenagem e trading de milho e soja nos mercados interno e de exportação, além de também contar com revendas de produtos agropecuários.
(Por Roberto Samora)