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Por Leticia Fucuchima e Marta Nogueira
SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está buscando junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) formas de obter maior controle de usinas de geração distribuída, diante de riscos de apagão, afirmou a autarquia em nota à imprensa nesta sexta-feira.
Segundo a agência, foram discutidos em reunião nesta sexta-feira aspectos como o estabelecimento de procedimentos operacionais e de comunicação entre ONS, distribuidoras e agentes.
Os sistemas de geração distribuída solar, que compreendem desde painéis fotovoltaicos em telhados até fazendas solares com potência de 5 megawatts (MW), são conectados na rede das distribuidoras de energia, o que não permite que o ONS tenha controle como as grandes usinas centralizadas. Nos grandes complexos, quando há desbalanços entre o consumo e a geração de energia, com riscos de apagão, o ONS consegue "desligar" usinas e garantir a segurança do suprimento aos consumidores.
Os órgãos discutem maneiras para que as distribuidoras possam receber do ONS informações sobre a situação da operação do sistema elétrico e, a partir disso, gerir os sistemas solares distribuídos de sua rede.
"De imediato, serão tratados os protocolos referentes às usinas no âmbito de distribuição que não são despachadas pelo ONS", disse a autarquia. "Em seguida, serão tratados os protocolos referentes aos minigeradores remotos."
As medidas em avaliação, segundo a Aneel, se tornam necessárias após o ONS ter identificado nos dias 4 de maio e 10 de agosto que o alto percentual de micro e minigeração distribuída no Sistema Interligado Nacional (SIN) poderia "levar a uma incapacidade do controle da frequência e da tensão no sistema", segundo a Aneel.
(Por Letícia Fucuchima em São Paulo e Marta Nogueira no Rio de Janeiro)