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TBILISI (Reuters) - Armênia e Azerbaijão publicaram o texto de um acordo de paz mediado pelos EUA, nesta segunda-feira, comprometendo-se a respeitar a integridade territorial um do outro e a colocar formalmente um fim a quase quatro décadas de conflito.
O acordo foi fechado em Washington na última sexta-feira, quando o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, se reuniram com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca.
O texto do acordo, publicado pelos Ministérios das Relações Exteriores de ambos os países, diz que Yerevan e Baku renunciarão a todas as reivindicações ao território um do outro, se absterão de usar a força um contra o outro e se comprometerão a respeitar o direito internacional.
"Esse acordo é uma base sólida para o estabelecimento de uma paz confiável e duradoura, o resultado de um acordo entre a Armênia e o Azerbaijão que reflete os interesses equilibrados dos dois países", escreveu Pashinyan no Facebook (NASDAQ:META).
Armênia e Azerbaijão, vizinhos na região do sul do Cáucaso, estão em conflito desde o final da década de 1980 por causa de Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa no extremo sul da cordilheira de Karabakh, no Azerbaijão. Baku retomou o controle total da região em 2023, fazendo com que quase todos os 100.000 armênios étnicos do território fugissem para a Armênia.
Desde então, os dois lados afirmaram que querem a paz, mas as negociações em grande parte estagnaram até este mês.
Na reunião da Casa Branca na sexta-feira, os Estados Unidos obtiveram direitos exclusivos de desenvolvimento de um corredor de trânsito estratégico através do sul do Cáucaso que, segundo o governo Trump, vai impulsionar os laços econômicos bilaterais e permitir maiores exportações de energia.
(Reportagem da Reuters)