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Brasília, 25 - O Ministério da Agricultura prorrogou por um ano, até agosto de 2026, a emergência fitossanitária para a doença monilíase do cacaueiro. O alerta máximo vale para os Estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. A medida consta em portaria publicada no Diário Oficial da União e entra em vigor em 5 de agosto.
Segundo a portaria, a emergência fitossanitária deve-se ao "risco iminente da introdução da praga quarentenária Moniliophthora roreri nestes Estados. O status de alerta para a doença que afeta a cacauicultura tinha vigência prevista até 4 de agosto deste ano.
A monilíase é uma doença que afeta plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), causando perdas na produção e uma elevação nos custos devido à necessidade de medidas adicionais de manejo e aplicação de fungicidas para o controle da praga.
O primeiro foco da praga no Brasil foi identificado em julho de 2021 em área residencial urbana no município de Cruzeiro do Sul (BVMF:CSED3), interior do Acre. Em novembro de 2022, o segundo foco foi detectado no município de Tabatinga, no estado do Amazonas, dessa vez em comunidades rurais ribeirinhas. No ano passado, em julho de 2024, houve a confirmação de um novo foco de monilíase do cacaueiro Urucurituba, no Amazonas. Conforme o Ministério da Agricultura, na América do Sul, a praga já se encontra presente no Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru.