Chefe da UE viaja à Escócia para negociar com Trump

Publicado 26.07.2025, 15:42
Atualizado 26.07.2025, 15:45
© Reuters. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em coletiva de imprensa após a 25ª Cúpula UE-China em Pequim, Chinan24/07/2025nREUTERS/Florence Lo

Por Andrew Gray e Andrea Shalal

BRUXELAS/EDIMBURGO (Reuters) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, viajou para a Escócia neste sábado para uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na tarde de domingo, informaram porta-vozes da comissão, enquanto autoridades da UE afirmam que os dois lados se aproximam de um acordo comercial.

Na Escócia para alguns dias de golfe e reuniões bilaterais, Trump disse a jornalistas na noite de sexta-feira que estava ansioso para se reunir com von der Leyen, chamando-a de líder "altamente respeitada".

Ele repetiu a opinião de que havia 50% de chance de os EUA e a União Europeia chegarem a um pacto comercial, acrescentando que Bruxelas queria muito "fazer um acordo".

Se isso ocorrer, disse Trump, será o maior acordo comercial já alcançado por seu governo, superando o acordo de US$550 bilhões firmado com o Japão no início desta semana.

A Casa Branca não divulgou detalhes da reunião ou os termos do acordo em vista.

A Comissão Europeia disse na quinta-feira que uma solução comercial negociada com os Estados Unidos estava ao alcance, mesmo com os membros da UE votando a favor de contra-tarifas sobre 93 bilhões de euros (US$109 bilhões) de produtos norte-americanos, caso as negociações fracassem.

Diplomatas da UE afirmam que um possível acordo entre Washington e Bruxelas deve provavelmente incluir uma tarifa ampla de 15% sobre os produtos da UE importados para os EUA, espelhando o acordo entre EUA e Japão, juntamente com uma tarifa de 50% sobre o aço e o alumínio europeus.

A taxa tarifária ampla seria a metade das tarifas de 30% que Trump ameaçou impor sobre os produtos da UE a partir de 1º de agosto.

Ainda não está claro se Washington vai concordar em isentar a UE das tarifas setoriais sobre automóveis, produtos farmacêuticos e outros produtos que já foram anunciados ou estão pendentes.

Combinando bens, serviços e investimentos, a UE e os Estados Unidos são, de longe, os maiores parceiros comerciais um do outro. A Câmara de Comércio Americana em Bruxelas alertou em março que qualquer conflito colocaria em risco US$9,5 trilhões em negócios na relação comercial mais importante do mundo.

(Reportagem de Andrew Gray e Andrea Shalal)

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