Investing.com - O ouro era negociado na máxima de quatro meses nesta sexta-feira uma vez que a percepção sobre o dólar permanecia vulnerável após dados fracos dos EUA divulgados na última quinta-feira e enquanto se aguarda importantes dados sobre vendas no varejo e inflação ainda neste dia.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro avançavam 0,38% para US$ 1.327,60 a onça troy por volta das 06h00, seu maior nível desde setembro.
A moeda norte-americana estava sob pressão após o Departamento de Trabalho dos EUA ter divulgado na última quinta-feira que o número de pedidos iniciais de seguro-desemprego subiu para 261.000 na semana passada, o que se compara às expectativas de redução para 246.000.
Outro relatório mostrou que o índice de preços ao produtor dos EUA caiu 0,1% no mês passado, frustrando as expectativas de aumento de 0,2%.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, tinha queda de 0,39% e chegava a 91,76, descolando-se de 92,30, máxima da sessão.
O ouro é sensível a movimentos do dólar. Um dólar mais forte torna o ouro mais caro para detentores de modas estrangeiras.
O dólar ganhou terreno no início desta quinta-feira após o regulador cambial da China afirmar que a notícia de que Pequim reduziria ou encerraria suas compras de títulos norte-americanos poderia se basear em informação errônea ou ser "fake news".
A Bloomberg havia informado nesta semana que membros do governo chinês analisaram reservas cambiais e recomendaram a redução ou interrupção de compras de títulos norte-americanos. A China é o maior credor estrangeiro da dívida do governo norte-americano.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata tinham alta de 0,64% e eram negociados a US$ 17,07 por onça troy.