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Diesel, gasolina e etanol mantêm alta nos postos do Brasil na semana, indica ANP

Publicado 12.02.2021, 20:37
Atualizado 12.02.2021, 20:40
© Reuters. Carro sendo abastecido com combustíveis em um posto em Cuiabá

© Reuters. Carro sendo abastecido com combustíveis em um posto em Cuiabá

Por Gabriel Araujo

SÃO PAULO (Reuters) - O preço médio do diesel subiu pela terceira semana seguida nos postos do Brasil, enquanto gasolina e etanol também aumentaram, segundo levantamento da reguladora ANP, mantendo viés de alta em meio a um intenso debate no país sobre o valor dos combustíveis, que mobilizou até o presidente Jair Bolsonaro.

A cotação média do diesel nas bombas atingiu 3,811 reais por litro nesta semana, alta de 1,3% em relação à semana anterior, mostraram os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira.

Até o momento neste ano, ainda de acordo com as pesquisas semanais da ANP, o valor do combustível mais consumido do Brasil recuou em apenas uma ocasião --entre 17 e 23 de janeiro, quando registrou uma modesta queda de 0,1%.

A gasolina comum seguiu a mesma toada e avançou 1,34% nesta semana, para uma média de 4,833 reais o litro nas bombas. Esta é a oitava semana consecutiva de ganhos no preço da gasolina.

O etanol, concorrente da gasolina nas bombas, também subiu. Com alta de 0,67% em relação à semana anterior, o litro do biocombustível alcançou em média 3,311 reais nos postos.

O preço médio do diesel, conforme a pesquisa da ANP, está 4,8% acima do patamar em que começou o ano, enquanto o da gasolina acumula aumento de 7% em 2021. O etanol subiu 4,12% no período.

O valor dos combustíveis tem se mantido no foco do governo federal nas últimas semanas, principalmente após caminhoneiros terem ameaçado uma greve que incluía entre suas pautas os altos custos com o diesel.

O movimento, marcado para 1º de fevereiro, acabou não ganhando força, mas o presidente Jair Bolsonaro seguiu fazendo acenos à categoria.

Nesta sexta-feira, Bolsonaro encaminhou ao Congresso uma proposta que altera a cobrança do ICMS --um imposto estadual-- sobre combustíveis, o que segundo ele daria mais previsibilidade e reduziria os preços finais dos produtos.

O presidente alega que os governos estaduais aumentam arrecadação com o ICMS sempre que os preços dos combustíveis sobem, afirmando repetidamente que o os impostos federais que incidem sobre esses produtos permanecem os mesmos.

Ajudando a pressionar as cotações nos postos, a Petrobras (SA:PETR4) anunciou reajustes nas refinarias a partir da última terça-feira-- com alta de 8% na gasolina e 6% no diesel, enquanto também reafirmou sua independência do governo federal para definição dos valores.

No acumulado do ano, o diesel apura alta de 10,9% nas refinarias da estatal, que domina o mercado de refino no Brasil. Na gasolina, o aumento era de 22,2% no período, de acordo com cálculos da Reuters.

A Petrobras diz definir seus preços de acordo com a paridade de importação, com influência de fatores como a cotação do dólar e o valor do petróleo no mercado internacional.

Os valores nos postos, no entanto, não acompanham necessariamente os reajustes nas refinarias e dependem de uma série de questões, incluindo margem de distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de biocombustíveis.

O movimento interno de alta dos preços acompanha em parte uma recuperação nas cotações globais do petróleo e combustíveis, à medida que a demanda retoma níveis pré-pandemia de coronavírus diante da flexibilização de lockdowns em diversos países.

© Reuters. Carro sendo abastecido com combustíveis em um posto em Cuiabá

Os preços da gasolina na Ásia, Europa e Estados Unidos avançaram para máximas de um ano nesta semana, enquanto o petróleo Brent, referência internacional da commodity, superou a marca de 60 dólares por barril pela primeira vez em um ano.

(Por Gabriel Araujo)

Últimos comentários

Parabéns aos envolvidos que volocaram o Bozo la
Uma pergunta. O preço do Álcool esta acompanhado o Diesel na proporção que o frete sob, ou estão usando da malandragem para manter o percentual em torno de 70% com relação a gasolina, para não deixarem dispararem o consumo do Álcool e reduzir a margem da Petrobrás. Alguém consegue explicar?
O aumento do dólar é a razão principal dos aumentos de todos os combustíveis. Essa teoria da conspiração da Petrobras é só papinho dos militontos.
etanol sobe pra deixar a porcentagem de 70% sempre... estão ganhando muito no etanol...compensando menor lucro na gasolina e diesel. senão o etanol estaria 2,20
O preço do alcool é uma grande sacanagem. Os usineiros ditam os preços. O correto seria uma união dos consumidores e comprar alcool somente quando ele estiver 50% do preço da gasolina.
Preço médio da Gasolina aqui em Goiânia R$ 4,99...
Mantenham os juros na metade da inflação e fiquem em casa... A fórmula da falência...
#boxonacadeiaja
Vamos virar ciclistas e vegetarianos com o preço dos combustíveis e das carnes
É o Brasil sendo o Brasil!
O governo tem que mostrar servico pois se comprometeu com os caminhoneiros. Senao, nessa pegada de aumento de precos, vem paralisacao na certa
Dólar caro é bom para o Brasil. Doméstica não vai para Disney e não compra gasolina.
O problema não é a Petrobras, o problema e gestão de governo e não é mérito deste governo e deste legislativo. É mérito da incompetência de mais de trinta anos fazendo políticas públicas populistas, pois nunca quiseram diminuir o custo Estatal para o povo pagar. Caso não tivéssemos este Estado inchado e caro, capital externo, nesta hora que os Estados Unidos estão aumentando sua dívida, estaria correndo pra cá e o dólar estaria em patamares muito mais baixos, barateando as comodites, mas ao contrário disso, ainda se pratica políticas que nos darão o mês.i resultado de sempre. Na próxima eleição povo Brasileiro, procurem candidatos do legislativo que estejam propondo enxugar o Estado, pois se o Brasil não tomar está trajetória vamos ser ano após ano piores até viramos uma Argentina ou Venezuela.
o povo tomando no "kloroquina4"
Na verdade, povo tomando ozônio pelo toba. Salve-se quem puder. Não há país que aguente Lula, Dilma e Bozo na sequência.
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