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Estudos sobre hidrelétricas do complexo Tapajós têm prazo ampliado até fim de 2019

Publicado 04.06.2018, 11:27
Atualizado 04.06.2018, 11:30
© Reuters.  Estudos sobre hidrelétricas do complexo Tapajós têm prazo ampliado até fim de 2019
EDF
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ELET3
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SÃO PAULO (Reuters) - A Eletrobras (SA:ELET3) e suas parceiras no chamado Consórcio Tapajós tiveram ampliado o prazo para conclusão de estudos de viabilidade técnica e econômica em andamento sobre três hidrelétricas previstas para o Estado do Pará com capacidade estimada de cerca de 2,2 gigawatts.

Os três empreendimentos, no rio Jamanxim, fazem parte do chamado "Complexo Hidrelétrico do Tapajós", que prevê uma série de grandes usinas na região Norte, mas cujo avanço tem encontrado forte resistência de ambientalistas e comunidades locais, como indígenas e ribeirinhos.

Segundo despacho da Aneel no Diário Oficial da União, os estudos sobre as usinas Jamanxim, de 881 megawatts, Cachoeira do Caí, com 802 megawatts, e Cachoeira dos Patos, de 528 megawatts, agora poderão ser entregues pela Eletrobras e seus parceiros até 31 de dezembro de 2019, ante um prazo anterior que havia vencido ao final de 2017.

Em cartas ao órgão regulador, a Eletrobras disse que o estudo não está pronto porque houve dificuldades para acesso a Unidades de Conservação ambiental para a realização de levantamentos de campo.

Os trabalhos foram afetados pela "recente reestruturação e redução do quadro de funcionários da Eletrobras, empresa líder do consórcio", segundo a estatal.

O chamado consórcio Tapajós reúne a Eletrobras e sua subsidiária Eletronorte, além de parceiras privadas como Neoenergia, Engie (ex-GDF Suez) e EDF (PA:EDF) Consultoria, entre outras.

A maior usina prevista para o complexo, de São Luiz do Tapajós, com 8 gigawatts e que não está entre as que tiveram o prazo de estudos prorrogado, chegou a ter um leilão agendado pelo governo federal em 2014, mas o órgão ambiental federal Ibama não liberou o licenciamento prévio do projeto.

Posteriormente, já sob o governo do presidente Michel Temer, o Ministério de Minas e Energia afirmou que não levaria o empreendimento adiante no momento, embora uma retomada no futuro não esteja descartada.

(Por Luciano Costa)

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