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Frigoríficos brasileiros perdem até US$25 mi ao dia após suspensão de vendas à China

Publicado 15.03.2023, 12:40
© Reuters. Frigorífico em Promissão, São Paulo
08/03/2023
REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Ana Mano

SÃO PAULO (Reuters) - Os frigoríficos brasileiros de carne bovina estão perdendo entre 20 milhões e 25 milhões de dólares por dia útil depois que um embargo comercial interrompeu as vendas para a China, disse a consultoria de agronegócios Datagro Pecuária.

A estimativa é baseada nos preços atuais de exportação da carne bovina, variando entre 4.800 e 5.000 dólares por tonelada, mostraram dados enviados à Reuters na quarta-feira.

O Brasil suspendeu voluntariamente as vendas de carne bovina para a China em 23 de fevereiro após relatar um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, em conformidade com os protocolos sanitários.

Uma investigação posterior considerou o caso "atípico", o que significa que o Brasil manteve seu status de risco insignificante para EEB e pode retomar as exportações para a China.

A suspensão da proibição, no entanto, depende da aprovação formal de Pequim.

As autoridades brasileiras disseram que todas as informações relevantes sobre o caso da vaca louca foram compartilhadas com a China.

O governo agora planeja persuadir Pequim a suspender a proibição antes ou durante uma visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China no final de março.

O ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, viajará à China antes do presidente Lula, como forma de adiantar algumas discussões.

Duas proibições semelhantes ao comércio de carne bovina envolvendo a China duraram 13 dias em 2019 e 103 dias em 2021, segundo a Datagro, forçando os frigoríficos brasileiros a abastecer clientes chineses a partir de suas outras fábricas sul-americanas.

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No ano passado, o Brasil exportou um total de 1,991 milhão de toneladas de carne bovina in natura, sendo que cerca de 62% foi para a China.

O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina da China, à frente dos concorrentes Argentina e Uruguai, respondendo por 40,5% de suas importações, segundo a Datagro Pecuária.

A China também importa carne bovina da Nova Zelândia, Estados Unidos e Austrália.

Em uma base diária, o Brasil enviou cerca de 4.700 toneladas de carne bovina para a China em 2022, mostraram dados da Datagro.

(Reportagem de Ana Mano em São Paulo; Reportagem adicional de Lisandra Paraguassu em Brasília)

Últimos comentários

O frigorífico não está tendo essas perdas financeiras. Eles estocam a carne em suas câmaras frias a preço menor, e depois que abrir novamente o canal de escoamento da carne mandam essa matéria prima normalmente. A perda financeira é exclusiva do produtor que tem de entregar o gado a preço baixo, operando com prejuízo em virtude disso.
Só faltou ponderar sobre o impacto no mercado interno, onde muitas vezes faltam cortes e agora está sobrando.
obrigado Lula 13 🚩🚩🚩 por baixar o preço da carne
Os Estoques Reguladores já estão sendo formados novamente. Em 2024 teremos estoque para regular o preço local.
Que assim seja... pq se não houver será a iminência de não passarmos de fazendeiros.
Eu acho é pouco, já passou da hora do país deixar de ser fazenda da China e além de tudo o efeito cascata de alta demanda e pouca oferta nos fazem pagar preços abusivos por aqui.
estamos na entre safra, os bezerros estão no pasto!
Foi a única forma de sabotar o Agro e baixar o preço da pincanha! Alguém duvida?
Materia tendenciosa, quem perde não são os frigoríficos, e sim o país, pois os maiores exportadores redirecionam para plantas que possuem no Uruguai, Paraguai e Argentina!
E levam o gado pro abate em outros países ,como? Tocado?... Nem tanto,mestre!...
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