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Futuros de cobre caem após venda de títulos espanhóis e italianos

Publicado 26.06.2012, 06:32
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Investing.com – Os contratos futuros de cobre caíram para os níveis mais baixos do dia durante as negociações europeias da manhã desta terça-feira, após a Espanha e a Itália terem visto o custo de seu endividamento disparar nos leilões de títulos públicos de hoje.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, os futuros de cobre para entrega em setembro foram negociados a US$ 3,313 por libra-peso durante as negociações europeias da manhã, recuando 0,35%.

Anteriormente, os preços caíram até 0,5%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 3,306 por libra-peso. Os preços atingiram uma baixa de três semanas, US$ 3,256 por libra-peso, em 22 de junho.

Os preços do cobre mantiveram suas perdas após o Tesouro da Espanha ter leiloado um pouco mais que a quantidade específica de € 3 bilhões, vendendo € 1,6 bilhões de títulos públicos de três meses a um rendimento médio de 2,36%, bem acima dos 0,84% de um leilão semelhante realizado no mês passado.

A Espanha também vendeu € 1,48 bilhões em títulos de seis meses a um rendimento médio de 3,23%, acima dos 1,73% de maio.

Após o leilão, o rendimento dos títulos públicos espanhóis de 10 anos subiu para 6,69%, pairando perto do limite crítico de 7%, que é visto como insustentável a longo prazo.

Na segunda-feira, a agência de classificação Moody’s rebaixou a classificação de 28 bancos espanhóis, citando as preocupações com a capacidade de a Espanha dar suporte ao seu setor bancário, que a agência disse que está vulnerável a mais perdas vindas da quebra do setor imobiliário do país.

No início da segunda-feira, o governo espanhol pediu formalmente aos seus parceiros da zona do euro uma ajuda de até € 100 bilhões para o setor bancário do país. O Ministro da Economia da Espanha disse que a quantidade deve ser suficiente para cobrir as necessidades de todos os bancos e fornecer uma segurança adicional.

Enquanto isso, o Tesouro da Itália vendeu € 2,99 bilhões em títulos públicos de dois anos vencendo em maio de 2014 a um rendimento médio de 4,712% mais cedo, o maior desde dezembro e acima dos 4,037% de um leilão semelhante no mês passado.

Enquanto isso, o sentimento do investidor permaneceu frágil em meio às dúvidas sobre se a próxima reunião de cúpula da União Europeia resultará em novas medidas para combater a crise da dívida na região.

Na segunda-feira, a chanceler alemã Angela Merkel dizimou quaisquer esperanças de que os países da zona do euro emitirão títulos conjuntos em euro (eurobonds) para ajudar os países endividados, chamando a ideia de “economicamente errada” e “contraprodutiva”.

Enquanto isso, o novo ministro das finanças da Grécia foi forçado a renunciar por motivos de saúde, ao passo que o primeiro-ministro do país, Antonis Samaras, disse que não conseguirá participar da reunião da UE desta semana, uma vez que ele acabou de passar por uma cirurgia ocular.

A Europa, como uma região, ocupa a segunda posição na demanda global pelo metal industrial. Os preços acompanharam a confiança dos investidores com relação à crise da dívida da zona do euro nos últimos meses.

Enquanto isso, as preocupações em curso relacionadas à saúde da economia global pesaram ainda mais. O cobre é sensível às previsões da economia global por causa de seu uso bastante comum em construção e fabricação.

O HSBC Holdings se uniu ao Citigroup no corte das previsões de crescimento para a China. O HSBC reduziu sua previsão para o crescimento da China em 2012 de 8,6% para 8,4%. Isso aconteceu um dia depois que o Citigroup reduziu sua estimativa para o crescimento da China neste ano de 8,1% para 7,8%.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

Os preços do cobre estão em rápido declínio desde o início de maio, perdendo aproximadamente 14%, em meio a crescentes preocupações com uma crise da dívida cada vez maior na zona do euro e com uma desaceleração mais profunda do que o esperado na China.

Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude da crise da dívida da Europa.

Na divisão Comex, o ouro para entrega em agosto caiu 0,35%, para US$ 1.583,05 por onça-troy, ao passo que a prata para entrega em setembro recuou 0,65%, para US$ 27,40 por onça-troy.

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