Investing.com – Os contratos futuros de milho subiram pelo terceiro dia consecutivo nesta terça-feira, sendo negociados em uma alta de seis dias, após a Argentina ter anunciado que postergará a concessão de licenças de exportação do grão até abril, e em meio a especulações de aumento da demanda chinesa.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de milho para entrega em maio foram negociados a US$ 6,6288 por bushel, durante as negociações europeias da manhã, avançando 0,5%.
Anteriormente, os futuros subiram até 1,05%, para negociação a US$ 6,6438 por bushel, a maior alta desde 5 de março.
Os preços do milho contribuíram para o ganho de 2% de segunda-feira, após o ministro da Agricultura da Argentina, Norberto Yauhar, ter dito que o país postergará a concessão de licenças de exportação do grão até abril, pois está estudando os danos às culturas causados por uma seca.
O governo emitirá as licenças no dia 19 de abril, que superarão a distribuição de 7,5 milhões de toneladas que já foi concedida, disse Yauhar.
Uma segunda e última emissão de licenças ocorrerá em 60 dias, disse ele.
O governo estima que a colheita de milho deste ano totalizará entre 21 e 22 milhões de toneladas. As chuvas em janeiro e fevereiro não foram suficientes para melhorar as culturas ressecadas, que foram danificadas por uma seca no final do ano passado.
Os preços obtiveram mais suporte, uma vez que a greve dos trabalhadores portuários da Argentina, no principal porto de grãos do país, na cidade de Rosário, adentrou o décimo primeiro dia, retardando os embarques do grão.
A Argentina é o segundo maior exportador de milho do mundo e compete com os EUA nos negócios do setor no mercado global. As previsões pessimistas para as colheitas argentinas podem aumentar a demanda pelos grãos dos EUA, que é o maior produtor e exportador mundial de milho.
Enquanto isso, cresceram as especulações de que a China aumentará as importações de milho, após o Standard Chartered Bank ter informado, na segunda-feira, em um relatório que o país asiático estava em “um ponto crítico” entre sua história de autossuficiência em milho e um futuro de importações estruturais.
O relatório, publicado depois de uma visita aos campos de milho na China, informou que o país "viu no ano passado as primeiras importações significativas de milho em anos e quase todo mundo pessoas no setor espera que as importações cresçam. É apenas uma questão de rapidez".
O Goldman Sachs, banco de investimentos da Wall Street, contribuiu para o otimismo do sentimento do mercado acerca do grão, dizendo que estava “mais positivo com relação aos preços do milho no curto prazo”.
O banco espera que os preços do milho ficassem numa média de US$ 6,90 por bushel nos próximos três meses.
“Uma demanda inalterada no setor de alimentação, junto com uma demanda maior de etanol e de exportação, exigirá preços mais altos do milho no curto prazo”, informou o relatório.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em maio subiu 0,55%, para negociação a US$ 6,5563 por bushel, enquanto a soja para entrega em maio alavancou 0,9%, para negociação a US$ 13,4625 por bushel.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de milho para entrega em maio foram negociados a US$ 6,6288 por bushel, durante as negociações europeias da manhã, avançando 0,5%.
Anteriormente, os futuros subiram até 1,05%, para negociação a US$ 6,6438 por bushel, a maior alta desde 5 de março.
Os preços do milho contribuíram para o ganho de 2% de segunda-feira, após o ministro da Agricultura da Argentina, Norberto Yauhar, ter dito que o país postergará a concessão de licenças de exportação do grão até abril, pois está estudando os danos às culturas causados por uma seca.
O governo emitirá as licenças no dia 19 de abril, que superarão a distribuição de 7,5 milhões de toneladas que já foi concedida, disse Yauhar.
Uma segunda e última emissão de licenças ocorrerá em 60 dias, disse ele.
O governo estima que a colheita de milho deste ano totalizará entre 21 e 22 milhões de toneladas. As chuvas em janeiro e fevereiro não foram suficientes para melhorar as culturas ressecadas, que foram danificadas por uma seca no final do ano passado.
Os preços obtiveram mais suporte, uma vez que a greve dos trabalhadores portuários da Argentina, no principal porto de grãos do país, na cidade de Rosário, adentrou o décimo primeiro dia, retardando os embarques do grão.
A Argentina é o segundo maior exportador de milho do mundo e compete com os EUA nos negócios do setor no mercado global. As previsões pessimistas para as colheitas argentinas podem aumentar a demanda pelos grãos dos EUA, que é o maior produtor e exportador mundial de milho.
Enquanto isso, cresceram as especulações de que a China aumentará as importações de milho, após o Standard Chartered Bank ter informado, na segunda-feira, em um relatório que o país asiático estava em “um ponto crítico” entre sua história de autossuficiência em milho e um futuro de importações estruturais.
O relatório, publicado depois de uma visita aos campos de milho na China, informou que o país "viu no ano passado as primeiras importações significativas de milho em anos e quase todo mundo pessoas no setor espera que as importações cresçam. É apenas uma questão de rapidez".
O Goldman Sachs, banco de investimentos da Wall Street, contribuiu para o otimismo do sentimento do mercado acerca do grão, dizendo que estava “mais positivo com relação aos preços do milho no curto prazo”.
O banco espera que os preços do milho ficassem numa média de US$ 6,90 por bushel nos próximos três meses.
“Uma demanda inalterada no setor de alimentação, junto com uma demanda maior de etanol e de exportação, exigirá preços mais altos do milho no curto prazo”, informou o relatório.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo para entrega em maio subiu 0,55%, para negociação a US$ 6,5563 por bushel, enquanto a soja para entrega em maio alavancou 0,9%, para negociação a US$ 13,4625 por bushel.