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IEA sinaliza risco de alta dos preços do petróleo e reduz projeção de demanda para 2024

Publicado 11.08.2023, 08:27
Atualizado 11.08.2023, 08:30
© Reuters. Bomba de petróleo em Almetyevsk, Rússia. REUTERS/Alexander Manzyuk/File Photo

Por Natalie Grover e Alex Lawler

LONDRES - A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) disse nesta sexta-feira que os cortes na oferta da Opep+ podem corroer os estoques no restante deste ano, potencialmente elevando ainda mais os preços, antes que ventos econômicos contrários limitem o crescimento da demanda global em 2024.

A oferta mais apertada impulsionada pelos cortes na produção de petróleo da Opep+ e o aumento da demanda global sustentaram uma alta nos preços do petróleo, com o Brent atingindo máximas de mais de 88 dólares o barril na quinta-feira, o maior nível desde janeiro.

A IEA disse que se as metas atuais da Opep+ forem mantidas, os estoques de petróleo podem diminuir em 2,2 milhões de barris por dia (bpd) no terceiro trimestre e 1,2 milhão de bpd no quarto, "com o risco de elevar os preços ainda mais".

"O aprofundamento dos cortes na oferta da Opep+ colidiu com a melhora do sentimento macroeconômico e com a demanda mundial por petróleo", disse o órgão regulador de energia com sede em Paris em seu relatório mensal sobre o mercado de petróleo.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, conhecidos como Opep+, começaram a limitar a oferta no final de 2022 para fortalecer o mercado e, em junho, estenderam as restrições de oferta até 2024.

A IEA disse que, em julho, a oferta global de petróleo caiu 910.000 bpd, em parte devido a uma redução acentuada na produção saudita. Mas as exportações de petróleo da Rússia se mantiveram estáveis ​​em cerca de 7,3 milhões de bpd em julho, informou a IEA.

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No ano que vem, prevê-se que o crescimento da demanda desacelere acentuadamente para 1 milhão de bpd, disse a IEA, citando condições macroeconômicas apagadas, uma recuperação pós-pandêmica perdendo força e o crescente uso de veículos elétricos.

“Com a recuperação pós-pandêmica praticamente concluída e com vários ventos contrários desafiando as perspectivas da OCDE, os ganhos de consumo de petróleo desaceleram acentuadamente”, disse a IEA, referindo-se aos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

A previsão de crescimento da demanda da IEA caiu 150.000 bpd em relação ao mês passado e contrasta com a da Opep, que na quinta-feira manteve sua previsão de que a demanda por petróleo aumentará em 2,25 milhões de bpd em 2024.

"A perspectiva econômica global continua desafiadora diante das altas taxas de juros e do crédito bancário mais restrito, pressionando os negócios que já estão tendo que lidar com a indústria e o comércio lentos", afirmou a IEA.

Para 2023, a IEA e a Opep estão menos distantes.

A IEA espera que a demanda aumente em 2,2 milhões de bpd em 2023, impulsionada pelas viagens aéreas no verão, maior uso de petróleo na geração de energia e aumento da atividade petroquímica chinesa. A Opep vê um aumento de 2,44 milhões de bpd.

A demanda está prevista em uma média de 102,2 milhões de bpd este ano, disse a IEA, com a China respondendo por mais de 70% do crescimento, apesar das preocupações com a saúde econômica do maior importador de petróleo do mundo.

(Reportagem de Natalie Grover e Alex Lawler em Londres)

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