Investing.com - Preços do petróleo entravam em território negativo nas negociações da Europa nesta quinta-feira mesmo tendo subido mais de 1% mais cedo após o ministro de energia da Arábia Saudita indicar que a OPEP estenderá seu pacto atual de cortes na produção por mais nove meses.
Os preços do petróleo caíram muito da sessão após Khalid al-Falih afirmar que a OPEP e produtores externos à organização provavelmente decidirão estender os cortes na produção por nove meses, porém os manterão no mesmo nível.
Ao falar antes da reunião de ministros do petróleo da OPEP e de outros grandes países produtores em Viena nesta quinta-feira, o ministro saudita de energia acrescentou que o consenso é de que cortes mais profundos não são necessários agora.
O contrato com vencimento em julho do petróleo bruto West Texas Intermediate estava cotado a US$ 51,05 o barril às 05h50 (horário de Brasíli), queda de US$ 0,34 ou de cerca de 0,7%. A referência norte-americana subiu mais de 1% e atingiu US$ 51,93 durante a noite, seu nível mais forte desde 19 de abril.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em julho na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,18 e o barril era negociado a US$ 53,78 após chegar à máxima da sessão de US$ 54,66.
Em novembro do ano passado, a OPEP e outros 11 produtores externos à organização, incluindo a Rússia, concordaram em cortar cerca de 1,8 milhão de barris por dia da produção de petróleo entre 1.º de janeiro e 30 de junho.
Até o momento, o acordo de cortes na produção teve pouco impacto nos níveis dos estoques globais devido ao aumento da oferta de produtores que não participam do acordo, como a Líbia e ao aumento incessante na produção de shale oil nos EUA.