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Petróleo em alta nesta sexta, mas deve encerrar a semana em queda acentuada

Publicado 11.03.2022, 11:28
Atualizado 11.03.2022, 13:28
© Reuters.
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Por Peter Nurse   

Investing.com -- Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira, embora ainda devam encerrar uma semana volátil em queda acentuada em meio a tentativas tímidas de progresso diplomático para acabar com o conflito na Ucrânia.

Às 13h24h, os contratos futuros do petróleo WTI, negociado em Nova York e referência de preços para os EUA, eram negociados com alta de 2,76%, a US$ 108,95 por barril, enquanto o contrato do Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, subia 2,30%, para US$ 111,84. 

Os ganhos iniciais foram limitados na sexta-feira após uma matéria da Reuters citar uma fala do presidente russo, Vladimir Putin, de que houve "certas mudanças positivas" nas conversas com a Ucrânia, aumentando as esperanças de que se alcance alguma forma de conclusão para a invasão da Ucrânia pelo seu país, que entrou agora na sua terceira semana.

Numa reunião com o seu colega bielorrusso, Alexander Lukashenko, Putin acrescentou que as conversas continuaram "praticamente diariamente". 

Os preços do petróleo foram negociados com alta no início da sexta-feira, quando as negociações quanto à suspensão das sanções sobre o Irã foram interrompidas, na esteira de preocupações nas capitais do Ocidente, especialmente em Washington, de que as concessões oferecidas para seu programa nuclear são um preço alto demais a se pagar pelo aumento da oferta do petróleo iraniano aos mercados mundiais.

O mercado da commodity continua em níveis elevados na sequência da invasão russa da Ucrânia e das sanções Ocidentais relacionadas, embora ainda pareça avançar para a maior queda semanal desde novembro após falas durante a semana sobre fornecimento adicional dos países da OPEP.

O contrato futuro do petróleo WTI segue rumo a uma queda semanal após tocar a máxima de US$ 130,50, enquanto o contrato do Brent deverá registrar um recuo na semana após atingir seu valor mais alto em 14 anos, a US$ 139,13. 

Destaca-se também, mais tarde no pregão, a contagem de plataformas da Baker Hughes, que mede a capacidade de perfuração dos EUA, com as empresas de shale do país aparentemente incapazes de incrementar a produção de forma significativa, apesar dos preços recordes.

O número de plataformas de petróleo diminuiu três unidades, para 519, na semana passada, seu primeiro recuo semanal desde janeiro, apesar da escalada dos preços da commodity para seu patamar mais elevado desde 2008.

A necessidade de produção extra foi ilustrada pelos dados divulgados na quarta-feira pela  Energy Information Administration, que mostraram uma queda nos estoques de petróleo bruto norte-americanos de 1,9 milhão de barris na semana passada, enquanto as reservas brutas norte-americanas na Reserva Estratégica do Petróleo caíram para 577,5 milhões de barris, o nível mais baixo desde julho de 2002.

Isto coloca o governo Biden em uma posição difícil de  defender junto às petroleiras que incrementem sua produção, apesar de assumir a presidência com um objetivo de longo prazo de afastar os EUA dos combustíveis fósseis, que pioram as mudanças climáticas.

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