Bitcoin recua e testa suporte em meio a liquidações e cautela global
O preço petróleo volta a ganhar terreno nesta quarta-feira (9/3) com o aumento dos estoques dos EUA dentro das expectativas do mercado associado a uma elevação no consumo de gasolina.
O país também apresentou um ligeiro aumento na produção de petróleo, o que põe mais pressão sobre o congelamento de produção que será discutido na reunião entre a Rússia e a Opep em 20 de março. Os EUA produziram uma média de 9,078 milhões de b/d na última semana e importou 8,048 milhões de b/d.
A demanda, contudo, sinaliza dados mais fortes com aumento na produção interna, importação e redução de estoques. A reserva do derivado apresentou queda 4,5 milhões de barris em uma semana, acima das previsões de redução em 1,39 milhão de barris.
Os contratos futuros de petróleo são negociados em alta de 3,5% recuperando parte das perdas de 3,75% do pregão de ontem. O barril é negociado aos US$ 37,78 e se aproxima da máxima do ano de US$ 38,11. O Brent é vendido aos US$ 40,59, alta de 2,6%.
A alta do barril contribui para a valorização das ações da Petrobras, que seguem um rali desde a semana passada, movimentada pela cena política desfavorável ao governo Dilma. A ação da companhia (SA:PETR4) avança 2% para R$ 7,61, enquanto os papéis ordinários (SA:PETR3) ganham 0,4%, após passar grande parte do pregão em baixa.
O mercado mantém o rali do petróleo desde meados de fevereiro, quando bateu na mínima de mais de uma década de US$ 26,05/b, acreditando em um acordo entre a Rússia e a Opep. A proposta é congelar a produção aos níveis recordes de janeiro.
Ontem, o banco Goldman Sachs divulgou relatório que afirma não acreditar na recuperação dos preços da commodity até o próximo ano. Na avaliação do banco, o petróleo deverá ficar confinado à faixa de US$ 20/b e US$ 40/b, pois ainda não houve destruição de capacidade de oferta e qualquer elevação no preço do barril poderá incentivar nova produção, que está deprimida com os atuais preços.