Investing.com - O petróleo fechou em alta nesta terça-feira com a expectativa por queda nos estoques nos EUA ofuscando os receios de aumento na produção da Opep.
Em Nova York, os contratos de petróleo para entrega em julho subiram US$ 0,38 para fechar a US$ 46,46 o barril, enquanto o Brent, em Londres, ganhou US$ 0,81 e encerrou a sessão negociado a US$ 48,67 o barril.
Os futuros do petróleo começaram o dia com o pé direito com a Arábia Saudita afirmando que reduzirá as exportações em julho, em um esforço para cortar a sobreoferta global.
O sentimento, contudo, virou para o negativo ao longo da sessão com a publicação do relatório mensal da Opep, que mostrou que a extração do grupo aumentou 336 mil barris/dia em maio para 32,14 milhões de barris/dia.
A alta na produção da Nigéria e da Líbia foi apontada como a razão pela qual o mercado está se equilibrando em um ‘ritmo mais lento’, já que os países estão isentos de cotas no acordo de limitar a oferta.
A frustação com o relatório da Opep amenizou durante o pregão com os investidores passando a focar nos dados de estoques dos EUA. A expectativa é que a agência de energia do país mostre amanhã queda de 2 milhões de barris nos estoques na semana passada.
Apesar de a esperada redução nos estoques, os receios de que o aumento de produção dos EUA possa se sobrepor ao acordo para o corte na oferta global deverá permanecer no mercado.
Ontem, a EIA mostrou em seu relatório mensal que a produção dos sete maiores produtores no shale deverá aumentar em 127 mil barris/dia para 5,475 milhões de barris/dia em julho, na comparação com junho.
The EIA released its monthly report on drilling activity Monday, showing that oil production from seven major U.S. shale plays is projected to rise by 127,000 barrels a day to 5.475 million barrels a day in July from June.