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Petróleo recua 2% com situação da Covid na China, enquanto UE protela proibição do petróleo russo

Publicado 03.05.2022, 15:32
Atualizado 03.05.2022, 16:39
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com--- Os preços do petróleo caíram mais de 2% na terça-feira, embora continuam acima do suporte crítico de US$ 100 por barril enquanto os participantes do mercado se inquietavam outra vez com a capacidade da China de manter sua economia nos trilhos e manter as importações maciças de petróleo que fizeram dela a sua maior consumidora, ultrapassando os Estados Unidos.

Pequim, que enfrenta diariamente dezenas de novos casos de Covid, está testando seus moradores em massa para evitar um lockdown semelhante ao registado em Xangai no mês passado, publicou a Reuters, acrescentando que os restaurantes da capital estavam com os salões fechados e alguns blocos de apartamentos haviam sido isolados.

As novas preocupações com a China vêm num momento em que a União Europeia (UE) permanece indecisa quanto a decretar a proibição do petróleo da Rússia em resposta à invasão de Moscou na Ucrânia, que já dura mais de dois meses. Um embargo da UE sobre o petróleo russo provavelmente iria forçar os preços da commodity a retestar as máximas vistas logo após a invasão, quando um barril chegou a quase US$ 140.

O Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, fechou em queda de US$ 2,61, ou 2,4%, a US$ 104,97 por barril. Ele chegou a cair para US$ 104,66 mais cedo no pregão.

O petróleo WTI, negociado em Nova York e referência de preços nos EUA, fechou em baixa de US$ 2,76 ou 2,6%, a US$ 102,41, após despencar para a mínima intraday de US$ 102,12.

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A queda nos preços do petróleo ocorreu apesar das expectativas do pregão de queda nos estoques norte-americanos de petróleo e combustíveis na semana passada - um evento que normalmente teria acarretado a alta dos preços.

"Os preços brutos estão recuando na medida em que Pequim intensifica seus controles contra a Covid e à medida que os dados de monitoramento de petroleiros mostraram um aumento dos fluxos de petróleo russos", afirmou Ed Moya, analista da plataforma de negociação online OANDA. "Os traders de energia não estão convencidos de que a UE conseguirá seguir adiante com um embargo ao petróleo russo".

Além das preocupações com a China, os investidores estão aguardando a decisão sobre as taxas de juros do Federal Reserve na quarta-feira, quando o banco central provavelmente irá impor uma elevação de 50 pontos base, ou meio ponto percentual – seu maior aumento em mais de 20 anos – na sua tentativa de eliminar a pior inflação dos EUA em quatro décadas.

O recuo do petróleo, contudo, pareceu limitado pela iminente reunião desta quinta-feira da OPEP+, a aliança dos exportadores mundiais de petróleo que está determinada a manter o barril acima dos US$ 100.

A OPEP+ forçou a alta dos preços da commodity em cada uma das suas reuniões ao longo do ano passado, oferecendo um mero aumento de 400.000 barris por dia na produção mensal para um mercado faminto por abastecimento em recuperação após as interrupções da Covid em 2020 - e, na sequência, deixou de atender mesmo isso.

"A OPEP+ parece estar pronta para carimbar a meta de aumento de produção do próximo mês, que provavelmente não atingirão", disse Moya.

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Antes da reunião do Fed na amanhã e da OPEP+ na quinta-feira, há os primeiros dados semanais de inventário de petróleo dos EUA, com divulgação prevista para depois do fechamento de terça-feira pelo American Petroleum Institute (API).

O API divulgará em torno das 17:30h um retrato dos fechamentos do balanço dos estoques de petróleo, gasolina e destilados dos EUA para a semana encerrada em 29 de abril. Os números servem como uma prévia dos dados oficiais de inventário publicados pela Energy Information Administration dos EUA, que devem sair na quarta-feira.

Para a semana passada, os analistas acompanhados pelo Investing.com esperam que a EIA informe um recuo de estoques de petróleo bruto de 1,17 milhão de barris, em contraste com o aumento de 692.000 barris anunciado na semana passada.

Em relação aos inventários de gasolina, o consenso é de consumo de 250.000 barris, contra os 1,57 milhão de barris consumidos na semana anterior.

Com os estoques de destilados, a expectativa é de uma queda de 1,17 milhão de barris, em contraste com o recuo da semana anterior de 1,45 milhão de barris.

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