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Petróleo recua após contração industrial na China; reunião da Opep+ em foco

Publicado 31.07.2022, 21:50
Atualizado 01.08.2022, 08:44
© Reuters.

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Por Ambar Warrick

Investing.com – Os preços do petróleo recuavam nesta segunda-feira pela manhã, após uma queda inesperada da atividade industrial chinesa gerar preocupações com uma desaceleração da demanda na segunda maior economia do mundo.

Às 8h30 (horário de Brasília), o petróleo WTI recuava 1,83%, para US$ 96,83 por barril, enquanto o petróleo Brent se desvalorizava 1,36% a US$ 102,56, estendendo seus fortes declínios registrados em julho. Os preços do petróleo caíram mais de 7% no mês passado.

A atividade industrial da China registrou contração em julho, em meio a novos bloqueios sanitários relacionados à Covid-19, segundo dados oficiais divulgados neste domingo. O índice de gerentes de compras (PMI) recuou para 49,0 em julho, contra 50,2 no mês passado. Uma leitura abaixo de 50 indica contração. Uma crise econômica prolongada na China poderia pesar sobre a demanda petrolífera mundial, dado que o país está entre os maiores importadores de petróleo. Uma nova crise de dívida no setor imobiliário do país, que enfrenta dificuldades, também pode sinalizar mais fraqueza econômica.

O foco agora está voltado à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), que se reunirá na quarta-feira, 3 de agosto, a fim de discutir a oferta futura. Reportagens sugerem que o grupo deve manter a produção nos níveis atuais ou elevá-la levemente. A expectativa é que a organização encerre em agosto os cortes de oferta aplicados durante a pandemia de 2020 da Covid-19.

A decisão da Opep+ nesta semana será acompanhada de perto pelos investidores, uma vez que o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu que o grupo aumentasse a oferta para estabilizar o mercado.
Os preços do petróleo saltaram até as máximas recordes no início deste ano, devido aos choques de oferta provocados pela guerra envolvendo Rússia e Ucrânia.
Mas, desde então, houve uma consolidação dos ganhos do mercado, diante de preocupações com a alta da inflação e uma possível recessão econômica capaz de prejudicar a demanda.

Agora que os EUA registraram dois trimestres seguidos de crescimento negativo e o Banco Central Europeu passa a apontar para uma possível recessão, a expectativa é que demanda petrolífera permaneça sem muito vigor durante o resto de 2022. A Opep previu recentemente que a demanda de petróleo deve subir a um ritmo mais lento em 2023 do que em 2022, indicando que uma recessão pode ser prolongada.

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quero ver petróleo derretendo....ou que sabe os Árabes vão despetrola para beber.
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