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Petróleo recua; aumento de casos de Covid em Xangai gera temores de lockdown

Publicado 11.07.2022, 10:34
Atualizado 11.07.2022, 11:35
© Reuters.

Por Peter Nurse   

Investing.com – Os preços do petróleo recuavam nesta segunda-feira, depois que Xangai descobriu o primeiro caso de uma variante altamente infecciosa da Covid-19, gerando preocupações com a demanda do maior país importador de petróleo do mundo.

Às 11h05 (horário de Brasília), o petróleo norte-americano cedia 1,98%, a US$ 102,76 por barril, enquanto o petróleo Brent se desvalorizava 1,65%, a US$ 105,32, no mercado futuro.

Ambas as referências registraram perdas na semana passada, após o primeiro declínio mensal desde novembro, devido a temores de que as elevações agressivas de juros possam desencadear uma recessão e destruir a demanda de petróleo.

O contrato futuro de gasolina RBOB nos EUA baixava 1,53%, a US$ 3,3967 por galão.

Para aumentar as preocupações na segunda-feira, saiu a notícia de que as autoridades da cidade de Xangai identificaram, no fim de semana, uma nova subvariante da cepa BA.5 predominante da ômicron, e o risco de transmissão na cidade era elevado.

O número de chineses vivendo sob restrições relacionadas à Covid-19 subiu para mais de 114 milhões de pessoas, de acordo com a Nomura, e a maioria dos distritos de Xangai será submetida a três dias de testes em massa nesta semana.

“Nossa expectativa é que as restrições da Covid, principalmente na forma de pequenos bloqueios sanitários no resto do ano, seriam menos prejudiciais à produção ou às cadeias de suprimentos, juntamente com a implementação gradual de políticas de suporte”, ressaltou o UBS em nota.

No entanto, isso trouxe de volta a memória dos bloqueios prolongados que paralisaram o centro financeiro da China por meses no início do ano, provocando uma profunda queda na demanda petrolífera.

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Além da China, a atenção estava voltada aos mercados de energia da Europa, já que o gasoduto Nord Stream 1 iniciou um período de manutenção programada na segunda-feira, o que significa que neste momento não está fluindo praticamente nenhum gás da Rússia para o maior mercado europeu.

Embora se trate de um procedimento rotineiro, o evento gerou temores de que a Gazprom (MCX:GAZP), gigante estatal de energia da Rússia responsável por operar a tubulação, se recuse a colocá-lo em funcionamento no fim do período, aprofundamento a crise energética na Europa.

Entre os outros destaques da semana, está a viagem do presidente dos EUA, Joe Biden, para a Arábia Saudita, onde deve aumentar a pressão para que haja um aumento da produção petrolífera por parte da Organização dos Países Exportações de Petróleo.

“Essas tratativas exigirão que os representantes americanos demonstrem suas habilidades diplomáticas. Os sauditas são os únicos grandes produtores com capacidade produtiva disponível”, disse Andrey Goilov, trader da RoboForex. “As negociações não devem ser fáceis, os EUA terão que oferecer algo para despertar o interesse da Arábia Saudita”.

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