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Petróleo registra sexta semana seguida de queda

Publicado 16.11.2018, 16:42
© Reuters.  Petróleo registra sexta semana seguida de queda

Investing.com - Os ursos do petróleo estão de volta, provocando a Arábia Saudita e pressionando novamente o mercado, apenas dois dias após o alívio à prolongada forte queda do preço do petróleo.

O preço dos contratos futuros de petróleo Brent e West Texas Intermediate foi apenas um pouco mais elevado no começo da tarde desta sexta-feira em relação à manhã. No início das negociações, os preços se valorizaram em mais de 2%, devido aos temores de que a Arábia Saudita e o cartel da OPEP cortem cerca de 1,4 milhão de barris por dia da oferta global na próxima reunião da organização, agendada para 6 e 7 de dezembro em Viena. A alta desta sexta-feira não foi suficiente para o petróleo se recuperar da perda de 6% nesta semana, marcando a sexta semana seguida no vermelho.

Os preços subiram inicialmente influenciados pela análise feita pela empresa ClipperData, a qual mostrou que os sauditas já carregavam menos barris em navios com destino aos Estados Unidos neste mês, continuando a tendência iniciada em setembro.

Ao enviar menos barris para os Estados Unidos, os sauditas poderiam diminuir os estoques brutos dos EUA, que aumentaram em quase 50 milhões de barris nas últimas oito semanas. É uma estratégia que os sauditas usaram no ano passado enquanto trabalhavam ao lado de membros da OPEP, a Rússia e outros produtores para resgatar os preços do petróleo, que estavam abaixo de US$ 50 o barril. As pesquisas da ClipperData indicam que as importações norte-americanas de petróleo bruto da Arábia Saudita poderão em breve cair para os níveis mais baixos já registrados.

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Mas após a alta da manhã nos contratos negociados em Nova York influenciados por essa análise, os preços ficaram mais voláteis antes de retornar ao território positivo no fim da sessão.

Adicionando pressão ao mercado, os dados semanais sobre as plataformas petrolíferas mostraram que a atividade de perfuração é mais alta em três anos, após a adição de duas sondas nesta semana.

"Precisamos de muito mais", disse Scott Shelton, corretor da ICAP em Durham, Carolina do Norte, em sua nota de petróleo na sexta-feira, referindo-se a dados que mostram reduções de oferta, provando que, para qualquer recuperação durar, o mercado precisa ser abalado com cortes substanciais na produção.

O petróleo WTI fechou a US$ 56,46 o barril, depois de atingir US$ 57,95 mais cedo. Na quarta-feira, o WTI chegou ao piso de um ano, cotado a US$ 55,13. Apesar da recuperação dos últimos dois dias, o WTI permanece cerca de 27% mais baixo em relação à maior alta em quatro anos, quando chegou a quase US$ 77 no início de outubro.

O petróleo Brent, negociado em Londres, aumentou 14 centavos, negociado a US$ 66,76 por barril. O índice Brent, mesmo assim, continua 23% abaixo do pico de quase US$ 87 de seis semanas atrás. Nesta semana, o preço do Brent registrou queda de 5%.

Desde a perda histórica de 7% de terça-feira, os preços do petróleo estão voláteis, após um relatório da Reuters indicar que a Arábia Saudita ampliou seu plano inicial de redução da produção, 1 milhão de barris por dia para 1,4 milhão.

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A postura agressiva da Arábia Saudita ocorreu em meio a uma crescente revolta com o presidente dos EUA Donald Trump, que concedeu generosas concessões às sanções do petróleo iraniano. Trump prometeu, em um primeiro momento, reduzir as exportações de petróleo de Teerã para zero. Foi a guerra de palavras de Trump contra a República Islâmica que fez os preços do petróleo subirem para máximas de quatro anos durante um período de cinco meses até outubro, antes do recorde histórico de 12 dias seguidos de queda que se seguiu após abreviar as sanções.

"Os sauditas ainda estão fervendo depois de serem enganados e engolfados pelo presidente Donald Trump", disse Phil Flynn, do Chicago Price's Futures Group. "Parece que eles se sentem atraídos pela arte do negociador e querem que a produção de petróleo se vingue."

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