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Petróleo sobe firme após Arábia Saudita sinalizar possível corte de oferta

Publicado 23.08.2022, 10:18
Atualizado 23.08.2022, 11:30
© Reuters

Por Peter Nurse

Investing.com – Os preços do petróleo avançavam nesta terça-feira diante da incerteza com a oferta mundial, após a Arábia Saudita aventar a possibilidade de que grandes produtores poderiam cortar a oferta, a fim de sustentar o mercado.

Às 11h30 (horário de Brasília), o petróleo norte-americano subia 3,32%, a US$ 93,36 por barril, enquanto o Brent se valorizava 2,68%, a US$ 99,07 por barril, no mercado futuro.

Já o contrato futuro de gasolina RBOB nos EUA subia 0,56% a US$ 2,9075 por galão.

Em entrevistas à Energy Intelligence e à Bloomberg, o príncipe saudita Abdulaziz bin Salman declarou que os preços futuros, que já recuaram mais de 25% desde as máximas do início do verão no Hemisfério Norte, não estão refletindo a restrição do mercado físico e que talvez seja necessário que a aliança de países produtores Opep+ corte a oferta para acabar com essa “desconexão”.

O ministro do petróleo da Arábia Saudita representa o maior país produtor de petróleo do planeta no cartel representado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecida como Opep+, razão pela qual suas visões carregam peso.

“Seria difícil justificar cortes de oferta no momento em que o barril de Brent é negociado acima de US$90, mas pode ser que os comentários do ministro sejam uma tentativa de estabelecer um piso para o mercado", disseram analistas do ING em nota.

“Apesar de restrições no mercado petrolífero no médio e longo prazo, há pouca capacidade ociosa, e nosso balanço mostra que o mercado será bem abastecido durante o resto deste ano e no início do próximo”.

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O cartel reverteu todos os cortes de produção que realizou durante a pandemia, período de extrema volatilidade desde que a invasão da Rússia na Ucrânia interrompeu os fluxos usuais.

O que também vem atraindo as atenções dos operadores é o avanço nas tratativas para retomar o acordo nuclear entre o Irã e as potências ocidentais, o que pode fazer com que o petróleo do país persa retorne para o mercado global.

A Reuters citou um alto representante dos EUA dizendo que o Irã cedeu em algumas das suas principais demandas para estabelecer um programa nuclear em Teerã, o que aumentou as possibilidades de que o acordo seja firmado.

“Em razão da possibilidade de entrada de mais 1 milhão de barris por dia (mbpd) no mercado, os operadores passaram a direcionar seu foco para o desenrolar das tratativas”, acrescentou o ING.

Mais tarde na sessão, o Instituto Americano do Petróleo irá divulgar o primeiro de dois relatórios desta semana sobre os estoques nos EUA, depois de informar, na semana passada, que houve uma queda de 500.000 barris no armazenamento.

 

Últimos comentários

Eles precisam de alimentos brasileiros, é só taxar as exportações de alimentos pra esses países que estão se aproveitando da situação, e o Brasil que faça o mesmo pois a inflação não vai parar desse jeito!
Veículo elétrico neles. Kkkk
Alguem jogará um missel? Chamara de ditadura? Livre mercado? Kkkk bando de pateta!
"A fim de sustentar o mercado" a todo custo, e por fim, o que importa sempre será o lucro. o que devemos esperar? mercado inflacionado, poder de compra diminuindo e o que é mais importante além do lucro? não sei! se alguém souber por favor me avise...
Estão pouco se fod..ndo, pro resto do mundo! Malditos!
Nao tem nada a ver com lucro! Tem a ver com poder!
Parabéns aos sauditas, trouxa foi quem vendeu suas refinarias a preço de banana.
querem que o mundo se lasque, esse desgraçados, manipuladores, não estão nem aí para alta no preço dos alimentos, e se estão contribuindo para o aumento da fome no mundo...
Malditos!
esses corte de produção so faz aumentar a miséria no mundo com mais inflação.
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