Investing.com – Os preços do petróleo registravam firme alta no início das negociações desta sexta-feira, recuperando grande parte das perdas da semana, devido ao aumento da demanda por combustíveis de aquecimento, em meio ao clima frio nos EUA e na Europa.
Os mercados também monitoram sinais de novos estímulos na China, após dados de inflação decepcionantes para dezembro. A expectativa é que Pequim intensifique os gastos fiscais em 2025 para estimular a economia, que enfrenta uma prolongada desaceleração.
O barril do petróleo Brent, referência para a Petrobras (BVMF:PETR4), avançavam 3,21%, para US$ 79,39, enquanto o barril do Texas (WTI), referência nos EUA, valorizava-se 3,19%, para US$ 76,27, no mercado futuro, às 9h20 de Brasília.
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Um vórtice polar em andamento causou clima frio em várias regiões dos EUA e da Europa, com tempestades de neve atingindo o centro dos Estados Unidos.
Isso aumentou as apostas de que a demanda por combustíveis de aquecimento nessas regiões crescerá, impulsionando também a procura por petróleo.
Por outro lado, o frio deve prejudicar o transporte no hemisfério norte. Dados recentes indicaram fortes aumentos nos estoques de produtos petrolíferos nos EUA, sugerindo que a demanda no maior consumidor de combustíveis do mundo permanece fraca.
Além disso, investidores aguardam novos sinais de estímulos na China, após os dados de inflação mostrarem pouca recuperação econômica. Espera-se que o feriado do Ano Novo Lunar, em fevereiro, impulsione a demanda por viagens no país.
O avanço dos preços do petróleo foi limitado pela valorização do dólar, com os futuros do Brent e do WTI caminhando para um desempenho semanal modesto.
O dólar indicava um fechamento forte na semana, aproximando-se de uma máxima de dois anos, em meio a sinais “hawkish” (mais rígidos) do Federal Reserve, que levaram os traders a antecipar um ritmo mais lento de cortes nas taxas de juros em 2025.
Agora, o foco está nos dados de payroll de dezembro, a serem divulgados ainda nesta sexta-feira, em busca de mais pistas sobre a trajetória das taxas.
Os diretores do banco central americano também demonstraram cautela quanto às políticas protecionistas e expansionistas sob o presidente eleito Donald Trump, que podem sustentar a inflação no longo prazo.
Um dólar forte pressiona a demanda por petróleo, tornando o produto mais caro para compradores internacionais.
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