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Petróleo toca US$ 120 com dúvida de Biden de que fará visita à Arábia Saudita para encontro com o príncipe herdeiro

Publicado 03.06.2022, 14:00
Atualizado 03.06.2022, 14:46
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com -- Os preços do petróleo alcançaram máximas no pregão de sexta-feira na marca de US$ 120 por barril após o presidente Joe Biden ter minimizado a probabilidade de viajar para a Arábia Saudita a fim de encontrar o príncipe herdeiro do reino, Mohammed bin Salman, que seria crucial para decidir se a OPEP lança mais barris como forma de proporcionar alívio a um mercado estrangulado pelas sanções contra o petróleo da Rússia.

"Neste momento, não tenho planos diretos de ir para a Arábia Saudita, mas existe a possibilidade de que eu vá ao Médio Oriente", disse Biden aos repórteres da Casa Branca. 

Às 14h43, o Brent, referência global para o petróleo, apresentava alta de 1,73%, a US$ 119,64 por barril com entrega para agosto. Mais cedo, ele havia atingido a máxima no pregão de US$ 120,05.O brent segue na direção da terceira semana consecutiva de ganhos. O petróleo WTI, referência de preços os EUA, registrava alta de 1,79%, a US$ 118,96 por barril, após um pico intradiário de US$ 119,41. 

O Brent e o WTI fecharam em alta na quinta-feira, apesar das manchetes de uma possível reunião entre Biden e o príncipe herdeiro saudita, conhecido popularmente pelas suas iniciais MbS. O noticiário afirmava que o presidente viajaria para Riade para uma cúpula com líderes árabes do Golfo, com preparativos elaborados pelo Departamento de Estado.

Essas notícias saíram logo após a OPEP+ – que agrupa os 13 membros originais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), liderada pelos sauditas, mais 10 produtores de fora dessa organização, capitaneados pela Rússia – afirmar que elevaria a produção em 648.000 barris por dia em julho e em agosto. 

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Esse nível de produção é consideravelmente superior aos incrementos de 432.000 bpd que o grupo tem feito mês após mês ao longo do último ano. A medida foi vista como o primeiro sinal de disposição da Arábia Saudita e de outros países da OPEP de abrirem mais suas torneiras, especialmente depois de a União Europeia ter anunciado esta semana a proibição da maioria dos derivados russos de petróleo, o que poderia alienar pelo menos mais 2 milhões de barris por dia em fornecimento.

Depois do rali de quinta-feira, os preços do petróleo quase não caíram com a notícia da OPEP+. Provavelmente, isso se deve ao fato de que os incrementos de julho e agosto devem ser divididos proporcionalmente entre os membros e colaboradores atuais do grupo. 

O pacto incluía a Rússia, que já perdeu um milhão de barris de produção diária em função das sanções, além de países como Angola e Nigéria, que tem sido reiteradamente incapazes de cumprir as metas de produção prescritas.

Amrita Sen, cofundador da consultoria Energy Aspects, de Londres, disse que o impulso real de produção durante julho e agosto seria em torno de 560.000 barris por dia, em comparação com os 1.3 milhão programados, porque a maior parte da OPEP+ já chegou ao limite máximo da sua produção.

"Esses volumes dificilmente terão algum efeito sobre o déficit no mercado", ela disse em comentários publicados pela Reuters.

Apesar da pressão do Ocidente para abandonar a Rússia do pacto da OPEP+, a Arábia Saudita vem se mantido fiel ao seu aliado, dizendo que não acreditava que as exportações de petróleo deveriam ser politizadas em decorrência da crise na Ucrânia.

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Esse pode ser um dos motivos para que Biden não queira fazer uma visita a Riade neste momento, disseram os analistas.

"Ele basicamente está seguindo o que sempre disse em relação a MbS", afirmou John Kilduff, sócio fundador do fundo de hedge de energia Again Capital, de Nova York. "Provavelmente, ele também está tentando que a OPEP faça alguma elevação realmente significativa da produção, em vez de algo que não irá baixar o ponteiro nos preços da gasolina".

O preço médio da gasolina nas bombas dos EUA atingiu recordes históricos perto de US$ 4,72 por galão esta semana, alta de US$ 3,04 em relação a um ano atrás. A média do preço do diesel chegou a US$ 5,56 por galão, avanço de US$ 3,19 na comparação com o ano passado.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de uma reunião direta com MbS, Biden disse: "Olha, estamos nos precipitando aqui. Não vou mudar a minha opinião sobre direitos humanos, mas como presidente dos Estados Unidos, o meu trabalho é trazer a paz, e se eu puder trazer a paz, é isso que vou tentar fazer. O que quero é diminuir a possibilidade de que haja uma continuação de algumas das guerras sem sentido entre Israel e as Nações Árabes, e é nisso que estou me concentrado".

Aparentemente, os diplomatas norte-americanos haviam trabalhado por semanas na organização da primeira visita de Biden a Riade, após dois anos de relações tensas em função do jornalista saudita residente dos EUA, Jamal Khashoggi, e de discordâncias relativas a direitos humanos, a guerra no Iêmen e o fornecimento de armas dos EUA para o reino. 

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Há apenas três meses, os relatos davam conta que MbS se recusava até mesmo em falar ao telefone com o presidente, que considerava o príncipe herdeiro como um "pária" pelo seu suposto papel em 2018 na morte e desmembramento de Khashoggi, um jornalista do Washington Post que havia feito severas críticas ao príncipe herdeiro.

Na quinta-feira, a Casa Branca pareceu aparar as arestas com Riade, ao anunciar que reconhecia o papel de MbS na extensão do cessar-fogo no Iêmen. Também disse que estava grata pelo papel saudita em alcançar consenso dentro da OPEP sobre o aumento das exportações de petróleo.

Mas Biden pensava de forma diferente quando lhe foi feita a pergunta na sexta-feira. "O anúncio da OPEP sobre o aumento da produção [foi] positivo, mas não tenho a certeza se é suficiente", disse.

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