Investing.com - O petróleo sobe com força pelo segundo dia consecutivo e é negociado acima dos US$ 31, após bater a mínima desde 2003 no início da semana, negociado a US$ 26. A recuperação desta sexta-feira (22/1), na casa dos 5%, ocorre sobre a forte alta de 12% de ontem.
Às 12h50, os contratos do petróleo para março eram negociados a US$ 31,35, alta de 6%, enquanto o Brent ganhava 7% aos US$ 31,31.
A forte recuperação ocorre com a percepção do mercado de que novos estímulos para a economia deverão ser anunciados nos próximos meses. A Europa poderá receber um pacote de medidas em março, segundo o presidente do BCE, Mario Draghi. Investidores também acreditam que China e Japão deverão seguir o mesmo caminho.
No Brasil, a alta da commodity puxa as ações da Petrobras (SA:PETR4) que sobem pelo segundo dia consecutivo. As ações preferenciais valorizam 6%, negociadas a R$ 4,73. Já as ordinárias (SA:PETR3) ganham 7%, após subirem 6% ontem, e são vendidas a R$ 6,73.
O petróleo e o otimismo com novos estímulos se refletem nas bolsas que sobem na Europa e nos EUA. O alemão DAX ganha 2,3%, o francês CAC 40 avança 3,7% e o britânico FTSE 100, 2,2%. Nos Estados Unidos, o Nasdaq tem a maior alta com 2,1%, seguido por S&P 500, 1,7% e DOW 30 com 1,4%.
A bolsa brasileira também surfa no otimismo e ganha 1,4%, aos 38.235 pontos. Além de Petrobras, a Vale ON (SA:VALE3) ganha 4,5% e a Vale PNA (SA:VALE5), 3,8%. Tim (SA:TIMP3) valoriza 4,9% e é a segunda maior alta do dia.
No negativo, está a JBS (SA:JBSS3) com perda de 1,8% e as empresas de papel e celulose Suzano (SA:SUZB5) (-2%), Fibria (SA:FIBR3) (-1,7%), Braskem (SA:BRKM5) (-0,8%), exportadoras que perdem com a desvalorização do dólar. A moeda cai hoje 0,9% para R$ 4,12.