Ação do BB fecha em queda após banco acionar AGU contra fake news
Investing.com – Os futuros de petróleo West Texas Intermediate (WTI) apagaram os ganhos hoje, após dados terem mostrado que as reservas norte-americanas de petróleo subiram inesperadamente na semana passada.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em agosto caiu 64 centavos, ou 1,22%, para US$ 51,69 por barril nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços ficaram em torno de US$ 52,63 antes da divulgação dos dados sobre as reservas.
A Administração de Informações de Energia (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto dos EUA subiram em 384.000 barris na semana encerrada em 3 de julho.
Os analistas do mercado esperam que as reservas de petróleo caiam em 700.000 barris, ao passo que o American Petroleum Institute relatou na terça-feira uma queda de 958.000 barris.
As reservas em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega chave para o petróleo bruto da Nymex, subiram 223.000 barris na semana passada, em comparação com as estimativas para uma queda de 100.000 barris.
Na semana passada, as reservas de petróleo dos EUA ficaram em 465,8 milhões de barris, ficando perto de níveis não vistos para esta época do ano em pelo menos 80 anos.
O relatório também mostrou que as {reservas totais de gasolina subiram 1,2 milhão de barris, ao passo que as reservas de destilados subiram para 1,6 milhão de barris.
Os traders de energia estavam prestando muita atenção às reservas de gasolina nas últimas semanas, uma vez que a temporada de uso de carros nos EUA seu maior nível na demanda pelo combustível.
Na terça-feira, os preços do petróleo negociados em Nova York caíram para US$ 50,58, o nível mais fraco desde 6 de abril, antes de fechar em US$ 52,33, uma queda de 20 centavos, uma vez que as preocupações com a crise da dívida da Grécia e as fortes perdas nos mercados de ações chinesas pesaram.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em agosto perderam 5 centavos, ou 0,1%, sendo negociados a US$ 56,80 por barril. O Brent foi negociado em uma faixa entre US$ 55,88 e US$ 57,75.
Um dia antes, o Brent negociado em Londres atingiu US$ 55,10, um nível não visto desde 25 de março, antes de ficarem em US$ 56,85, avançando 31 centavos, ou 0,55%.
O spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 5,11 por barril, em comparação com US$ 4,52 no fechamento das negociações de terça-feira.
O sentimento do mercado foi impulsionado por novas esperanças de uma solução para a crise da dívida da Grécia, após autoridades da zona do euro terem dado ao país até quinta-feira para apresentar novas propostas para garantir um acordo com os credores.
A Grécia solicitou formalmente um resgate de três anos para o Mecanismo Europeu de Estabilidade, o fundo de resgate permanente da zona do euro, nesta quarta-feira.
No início do dia, os preços do petróleo foram liquidados, uma vez que as ações na China despencaram ainda mais, apesar de novos esforços por parte do governo para acalmar o mercado.
O Shanghai Composite caiu quase 6% nas negociações voláteis desta quarta-feira, após ter recuado quase 8% logo após a abertura, com as negociações de mais de 500 empresas listadas nas bolsas de Shenzhen e Shangai suspensas. O índice apresentou queda de quase 37% nas últimas quatro semanas.
Os participantes do mercado estão preocupados com que a queda no mercado de ações se espalhe para outras partes da economia, provocando temores de que a demanda da nação pelo petróleo caia.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
Os traders de petróleo também estavam aguardando as negociações nucleares entre o Ocidente e o Irã, que poderia injetar milhões de barris de petróleo bruto no mercado mundial que já apresenta excesso de oferta.
O Teerã quer dobrar exportações de petróleo para mais de dois milhões de barris por dia, se um acordo for alcançado e as sanções forem suspensas, de acordo com uma importante autoridade iraniana na segunda-feira.
A produção mundial de petróleo está superando a demanda após um crescimento na produção de óleo de xisto dos EUA e após a decisão da OPEP no ano passado de não cortar a produção.