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Investing.com – Os preços do petróleo registravam alta na manhã desta quarta-feira, com investidores avaliando dados divergentes de estoques nos Estados Unidos e monitorando o panorama global de oferta, em meio à expectativa por um aumento moderado na produção da Opep+ a partir de novembro.
Às 7 h de Brasília, os contratos futuros do Brent para dezembro subiam 0,99%, cotados a US$ 66,10 por barril, enquanto os do WTI avançavam 1,10%, para US$ 62,41. Na véspera, ambos encerraram o pregão praticamente estáveis após uma sessão marcada por forte volatilidade.
Estoques nos EUA sobem, mas queda na gasolina sustenta otimismo
O relatório semanal do American Petroleum Institute (API) mostrou alta de 2,78 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA na semana encerrada em 4 de outubro, superando a previsão de aumento de 2,25 milhões. O dado contrasta com a semana anterior, quando o API havia relatado recuo de 3,67 milhões de barris, sinalizando enfraquecimento da demanda, o que costuma pesar sobre as cotações.
Por outro lado, os estoques de gasolina e de destilados caíram 1,3 milhão e 1,8 milhão de barris, respectivamente, sugerindo consumo firme de combustíveis, mesmo com a redução das operações das refinarias durante o período de manutenção sazonal.
Os participantes do mercado aguardam agora o relatório oficial da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA), previsto para esta quarta-feira, que poderá confirmar ou ajustar os números do API e orientar o próximo movimento dos preços.
Mercado monitora aumento da Opep+ e expansão da produção americana
O avanço do petróleo ocorre apesar das preocupações com a oferta global. Na semana passada, a Opep+ decidiu elevar a produção em 137 mil barris por dia em novembro, repetindo o ajuste de outubro. A medida foi interpretada como um gesto prudente, voltado à preservação do equilíbrio entre oferta e demanda sem provocar choques no mercado.
Nos Estados Unidos, a produção segue próxima de níveis recordes. A EIA revisou na terça-feira sua projeção para 2025, estimando um novo pico de 13,53 milhões de barris por dia, acima dos 13,44 milhões previstos anteriormente. O aumento reflete maior produtividade nas regiões do Golfo do México e da Bacia do Permiano.
Segundo a agência, a recomposição dos estoques de petróleo bruto pode exercer pressão sobre os preços nos próximos meses, especialmente se o ritmo de crescimento da demanda global permanecer contido.