A produção média dos sete contratos de partilha de produção administrados pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) alcançou 771 mil barris por dia (bpd) em abril. O resultado é 11% maior do que o registrado no mês anterior, por conta do retorno operacional dos Campos de Mero e Búzios após as paradas programadas do FPSO Guanabara (Mero) e da P-77 (Búzios), informou a PPSA nesta quinta-feira, 15.
De acordo com o Boletim Mensal dos Contratos de Partilha, a produção de abril foi liderada por Búzios, com 426 mil bpd, seguida por Libra (132 mil bpd), Sépia (99 mil bpd), Atapu (79 mil bpd), Itapu (25 mil bpd), Entorno de Sapinhoá (7 mil bpd) e Sudoeste de Tartaruga Verde (3 mil bpd).
A média do excedente em óleo da União foi de 34,6 mil bpd, sendo a maior parte proveniente de Mero (19,9 mil bpd) e de Búzios (6 mil bpd). Desde 2017, a produção total acumulada, até abril de 2023, em regime de partilha de produção foi de 438,3 milhões de barris de petróleo. A parcela acumulada de óleo da União, no mesmo período, foi de 26 milhões de barris.
Gás
Ainda no mês de abril, foi registrada uma produção total de gás natural com aproveitamento comercial de 2 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) em três contratos, sendo a maior parte oriunda de Búzios (1,8 milhão de m³/dia). O resultado foi 79% maior em relação ao mês de março, puxado pela retomada da produção de Búzios após a parada programada.
No mesmo período, a média da parcela da União de gás natural disponível foi de 132 mil m³/dia, sendo a maior parte oriunda do Entorno de Sapinhoá (106 mil m³/dia). O resultado é 22% superior ao de março, devido à diminuição da recuperação de custo de Sapinhoá. Desde 2017, a produção acumulada de gás natural, até abril de 2023, somou 1,1 bilhão de m³. A parcela da União foi de 159,8 milhões de m³.