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Putin e Biden fazem apostas audaciosas com preços do gás e combustível

Publicado 03.04.2022, 06:34
Atualizado 03.04.2022, 14:28
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com -- Dois presidentes estão fazendo apostas muito audaciosas: Vladimir Putin quer que a Europa pague pelo gás da Rússia em rublos, enquanto Joe Biden espera fornecer barris suficientes de petróleo em casa para impedir que os preços do petróleo e da gasolina subam ainda mais. 

É interessante ver até onde ambos irão chegar.

No caso de Putin, sua ameaça de "pague em rublos ou fique sem gás" vem após o fim do pico de demanda do inverno para aquecimento, suscitando questões sobre o nível de desespero dos compradores europeus para aceitar sua exigência.

Com o avanço da primavera no hemisfério norte e o verão na sequência, pode ser Moscou quem vai sentir o desconforto do calor.

O gás natural é um grande fonte de câmbio para o Kremlin. 

Nos primeiros nove meses de 2021, os dados mais recentes disponíveis do produtor russo de gás Gazprom (MCX:GAZP) mostram que as receitas das vendas para a Europa, Turquia e China foram de 2,5 trilhões de rublos (US$ 31 bilhões), provenientes da exportação de 176 bilhões de metros cúbicos de gás natural entre janeiro e setembro.

Se a União Europeia se recusar a fazer o jogo de Putin - já há protestos suficientes indicando que não irão - o impasse pode se arrastar até a volta de frio relevante, no final do outono no hemisfério norte, antes que a Europa se sinta angustiada o suficiente para considerar um acordo ou compromisso com Moscou. Isso pode ser em novembro. E se Putin bater o pé, isso pode significar sete meses sem vendas de gás para a Europa até então. 

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No meio tempo, a Rússia pode ser forçada a bombear o seu gás para instalações de armazenamento domésticas capazes de guardar cerca de 72 bmc. As unidades de armazenamento de propriedade da Gazprom na Europa poderiam conservar outros 9 bmc.

A Gazprom espera que a demanda interna de gás aumente para 260 bmc até 2026, em relação a 238 bmc em 2020, e tem planos de expandir o armazenamento.

No curto prazo, se o gás europeu for redirecionado para a capacidade de armazenamento existente, ela estará cheia entre três e quatro meses, e parte da produção de gás poderá então ser paralisada, prejudicando o crescimento a longo prazo, disseram os analistas.

"Para a Rússia, uma decisão de restringir a oferta seria como dar um tiro no pé", afirmaram os analistas da SEB Research.

Além disso, a UE dispõe de regras que abrangem medidas destinadas a prevenir e responder a perturbações no fornecimento de gás, como publicado pela Reuters.

As regras identificam três níveis de crise: um aviso antecipado, um alerta e uma emergência. É necessário que os países da UE disponham de planos para gerenciar o impacto de uma interrupção do abastecimento nos três níveis de crise.

Numa situação de emergência, os governos europeus só podem intervir se as medidas baseadas no mercado forem insuficientes para garantir o fornecimento às famílias e aos clientes que prestam serviços essenciais. O plano de cada país deve definir as responsabilidades dos agentes, incluindo consumidores de gás industrial, a cada nível de crise, bem como listar ações para disponibilizar gás em caso de emergência e um plano para a cooperação entre os países.

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A regulamentação da UE exige que os estados-membros apoiem os outros países da UE aos quais sua infraestrutura de gás está conectada, caso estes peçam ajuda porque não são capazes de fornecer gás suficiente às suas famílias e aos serviços sociais essenciais.

Além de tentar obter mais num mercado global de gás já esticado, vários países europeus também disseram que terão de utilizar mais carvão, possivelmente prolongar a vida útil das centrais nucleares e aumentar a produção de energias renováveis.

Muitos, no entanto, duvidam que o impasse no preço do gás durará sete meses, já que as empresas e as famílias europeias não podem se dar ao luxo de deixar que os preços da commodity subam ainda mais. O mercado à vista do gás natural na UE já registra alta de 500% em relação a um ano atrás. A Rússia forneceu 155 bilhões de metros cúbicos de gás à Europa no ano passado, ou um terço do fornecimento do bloco.

Os exportadores de GNL dos EUA já emergiram como grandes vencedores da crise europeia de abastecimento, enquanto a Noruega também se beneficiou. Na semana passada, os Estados Unidos disseram que irão trabalhar para fornecer 15 bmc de GNL à União Europeia este ano, embora isso não substitua totalmente o volume que a Rússia envia para a Europa através de gasodutos.

O gás sob armazenamento europeu pode ser suficiente para a primavera e o verão do hemisfério norte sem restrições sobre a demanda, mas a Europa arrisca chegar ao próximo inverno com apenas cerca de 10% de gás em armazenagem até o final de outubro sem a adoção de medidas de conservação de energia, afirmou Kateryna Filippenko, analista principal da Wood Mackenzie.

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A fim de atrair mais GNL de outros países, os preços europeus do gás no atacado teriam de permanecer mais altos que o preço de referência asiático para o GNL. A disparada dos preços do gás já está prejudicando consumidores e indústria, sendo que os governos gastaram bilhões de euros em medidas destinadas a tentar protegê-los.

"Devemos ter consciência de que as empresas que assinaram contratos de longo prazo com a Gazprom recebem gás a preços significativamente mais baixos do que os que temos de pagar no mercado de GNL. Assim, haverá impactos nos nossos preços de energia", disse a comissária de energia da UE, Kadri Simson, aos legisladores da União Europeia no mês passado.

Por último, o rublo, que estava em queda livre nas duas primeiras semanas da invasão da Ucrânia, encontrou um suporte, nem tanto por cauda do otimismo dos investidores com a economia russa, mas mas devido aos esforços extraordinários do banco central de Moscou para sustentá-lo. As medidas tomadas para isso incluem impedir que os bancos comerciais vendam dólares aos clientes, proibir as empresas de corretagem russas de permitirem que clientes estrangeiros vendam títulos e limitar a quantidade de dólares que os russos podem sacar das suas contas bancárias.

Além dos esforços por meio do seu banco central, Moscou também está realizando ganhos contínuos com as exportações de petróleo e gás. Um motivo para isso, é claro, é que as sanções em si não foram desenhadas para prejudicar as vendas de energia da Rússia, dado o modo como a Europa depende delas. Quem não está tomando petróleo e gás russos faz isso por vontade própria, seja por simpatia com a Ucrânia ou medo das repercussões políticas. A Índia é uma notável exceção.

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Os EUA e a UE sabem a única forma que podem privar a Rússia de recursos para financiar sua guerra contra a Ucrânia é ajustar suas sanções atuais sobre Moscou e criar novas sanções mais eficazes. Em princípio, a Casa Branca e seus aliados precisam evitar que a Rússia adquira o equipamento militar de que precisa para continuar com a guerra, disse o secretário adjunto do Tesouro dos Estados Unidos, Wally Adeyemo. 

Em casa, Biden, curiosamente, encontrou apoio entre os congressistas Republicanos rivais para expandir as sanções à Rússia. Mas o presidente está um pouco hesitante em aceitar esse apoio, perguntando-se se é uma manobra dos seus rivais para jogá-lo ainda mais para dentro do buraco às vésperas das eleições legislativas do mês de novembro. 

No front do petróleo, Biden anunciou na quinta-feira que seu governo irá liberar um recorde de 1 milhão de barris por dia de petróleo da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA durante os próximos seis meses, a fim de aliviar a crise global da oferta. O maior problema do presidente nessa questão ainda pode ser a OPEP, ou Organização dos Países Exportadores de Petróleo, e os seus aliados, que, quando combinados, são conhecidos como OPEP+. 

A OPEP+ controlada pela Arábia Saudita e dirigida pela Rússia, não tem qualquer intenção de permitir o abastecimento adequado do mercado petrolífero, onde todos os barris necessários se tornem disponíveis, uma situação hipotética que poderia resultar no preço da commodity a US$ 50 por barril, em vez de US$ 100. Digo hipotética porque, mesmo que assim quisesse, a OPEP+ não é capaz de abastecer o mercado, não com um rombo de 3 milhões de barris por dia alargado pelas sanções do Ocidente à Rússia.

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Analistas de todo o setor energético alertam para um agravamento da crise de abastecimento nos próximos meses, à medida que os Estados Unidos reafirmam a sua proibição do petróleo russo, enquanto muitas outras nações também evitam negócios com a Rússia, devido às sanções impostas contra Mosco por conta da sua dita operação militar na Ucrânia.

Apesar destes alertas, a OPEP+ decidiu na quinta-feira realizar apenas um modesto aumento de produção de 432.000 bpd de maio em diante. Isso é um ligeiro aumento em relação ao seu incremento mensal de costume de 400.000 barris por dia, num mercado que os analistas afirmam precisar de cerca de 5 milhões de barris a mais.

A OPEP+ também disse na quinta-feira que a recente volatilidade dos preços do petróleo não foi "causada pelos princípios fundamentais, mas pelos eventos geopolíticos em curso", numa aparente referência à guerra na Ucrânia. O Brent atingiu a máxima de 14 anos, a quase US$ 140 por barril, na sequência das sanções impostas à Rússia, e se manteve em grande parte acima dos US$ 100 durante o mês passado.

Amos Hochstein, enviado especial para assuntos internacionais de energia no governo Biden, disse que a liberação de US$ 180 milhões de barris da REP era apenas o início de mais fornecimento a caminho.

Mas os analistas do mercado da energia pareciam céticos em relação ao sucesso do plano.

"A reação automática de venda em função ao anúncio da REP de liberação de 1 milhão de barris por dia proveniente do REP durante os próximos seis meses não terá impacto duradouro nos preços do petróleo, de modo que, se os riscos geopolíticos continuarem a se intensificar, o petróleo recuperará a maior parte das perdas desta semana", afirmou Ed Moya, analista na plataforma de negociação online OANDA.

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Biden ordenou a liberação de 50 milhões de barris da REP em novembro e de 30 milhões em março, em coordenação com a liberação de reservas de outros países como China, Japão, Índia, Coreia do Sul e Grã-Bretanha.

A REP tinha 568,3 milhões de barris em estoque na semana encerrada em março, de acordo com a Energy Information Administration dos EUA. Com 180 milhões de barris retirados ao longo de seis meses, a reserva pode chegar a um terço do seu tamanho atual.

Biden começou a empregar a REP no ano passado, a fim de oferecer às empresas de refino dos EUA petróleo emprestado da reserva pelo qual não teriam de pagar, mas devolver com um ligeiro acréscimo e dentro de um período estipulado. Ao fazer isso, o governo esperava que houvesse menos transações de petróleo no mercado aberto e que os preços tanto da commodity quanto de combustíveis derivados, como gasolina e diesel, caíssem.

Nas últimas semanas, o governo liberou cerca de 3 milhões de barris semanais da REP. Mas os esforços do governo até agora tiveram um efeito negligenciável nos preços, com os refinadores entregando mais produtos que normalmente fazem nesta época do ano. Isto resultou numa rotatividade extraordinariamente alta de barris, que vem mantendo os preços pouco alterados tanto para o petróleo como para seus derivados.

Para concluir, dois dos homens mais poderosos do mundo, em virtude do seu cargo e dos enormes recursos que detêm, estão empenhados em dobrar o mercado à sua vontade. A história mostrará o sucesso das suas ações. 

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Petróleo: Fechamento Semanal e Perspetivas Técnicas do WTI

O Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, fechou em queda de US$ 0,36, ou 0,3%, a US$ 104,35 por barril, após uma mínima no pregão de US$ 102,37. Na semana, o Brent apresentou baixa de 13%, sua maior queda semanal desde abril de 2020. Na quinta-feira, o Brent fechou o primeiro trimestre com alta de 39%.

O petróleo WTI, negociado em Nova York e referência de preços nos EUA, fechou abaixo do suporte chave de US$ 100 por barril. O WTI caiu US$ 0,90, ou 0,9%, fechando a US$ 99,38 após uma mínima no dia de US$ 97,81. O WTI também registrou queda de quase 13% na semana, sua maior perda semanal desde abril de 2020. Na quinta-feira, ele encerrou a negociação do primeiro trimestre com avanço de 33%.

Embora a tendência primária do WTI continue a ser bullish, seu fechamento semanal em baixa tirou parte do brilho da referência de preços dos EUA, disse Sunil Kumar Dixit, estrategista técnico chefe do site skcharting.com. 

"Na semana adiante, vemos o suporte do WTI aos US$ 96,45 e a resistência aos US$ 108,45", disse Dixit. "Um movimento sustentado acima dos US$ 101,45 deve atrair compradores para alvos de US$ 104 - US$ 106 - US$ 109. A forte afirmação disto pode até estender a compra aos US$ 111,50 - US$ 113 e aos US$ 117".

Por outro lado, a rejeição de US$ 101,45 - US$ 106 pode desencadear uma pressão de venda que possivelmente traria o WTI para áreas de suporte entre US$ 98 e US$ 93.

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"Uma tendência média poderia levar a carga mais pessimista para menos de US$ 92, expondo o WTI a US$ 88 - US$ 80", Dixit acrescentou.

Ouro: Atividade semanal do mercado 

O ouro começou abril negociando com um recuo relativamente grande na semana, em função da queda da taxa de desemprego dos EUA apesar de uma adição mensal de postos abaixo do esperado, indicando que talvez a economia não esteja tão ruim assim. Isso sugere que os investidores podem confiar menos em portos seguros como o ouro, daqui para frente.

Os contratos futuros do ouro para um mês negociados na Comex de Nova York fecharam em queda de US$ 25,35, ou 1,3%, a US$ 1.923,85 por onça. Na semana, ele caiu 1,8%, seu segundo maior recuo semanal em três semanas, contrastando com seu avanço no primeiro semestre de 6,6% para a negociação do segundo trimestre que terminou na quinta-feira.

O ouro normalmente serve como uma proteção face a problemas econômicos e políticos. Em março, o contrato de um mês da Comex chegou a atingir US$ 2.070 - apenas US$ 42 abaixo do recorde de agosto 2020, de US$ 2.121 - em meio à inflação em turbo dos EUA e a ebulição de tensões geopolíticas logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

No entanto, na sexta-feira, o ouro caiu com a melhoria da taxa de desemprego dos EUA de 3,8% em fevereiro para 3,6% em março, apesar do crescimento de postos de trabalho no mês ter chegado a 431.000 vagas - cerca de 12% abaixo das expectativas dos economistas. 

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Uma taxa de desemprego igual ou inferior a 4% é definida pelo Federal Reserve como "pleno emprego". Tecnicamente, os Estados Unidos têm registrado pleno emprego desde dezembro, quando a taxa de desemprego caiu para 3,9%.

"Um forte relatório de emprego joga o ouro às cordas, mesmo quando a curva de rendimento do Tesouro se inverte novamente", afirmou Ed Moya, analista da plataforma de negociação online OANDA, após o rendimento da nota de 10 anos do Tesouro dos EUA ter saltado pela primeira vez em seis dias.

"A ponta mais curta da curva (de rendimento) está subindo e, embora os riscos de recessão mais tarde estejam crescendo, a economia ainda está muito bem neste momento", disse Moya. "Parece que o ouro ainda poderá ser negociado entre US$ 1.900 e US$ 1.950, mas os riscos de que uma dinâmica mais bearish se estabeleça estão aumentando”.

O crescimento ou declínio mensal dos postos de trabalho estão sendo monitorados com atenção pelo Fed a fim de decidir os aumentos de juros que serão necessários para conter a inflação, que se expande mais rápido que uma economia que avança ao maior ritmo em quatro décadas. 

Após a contratação de 3,5% em 2020 devido a rupturas forçadas pela Covid-19, a economia dos EUA cresceu 5,7% em 2021, expandindo-se em seu ritmo mais rápido desde 1982.

Mas a inflação cresceu ainda mais. O índice de Despesas de Consumo Pessoal, um indicador da inflação norte-americana acompanhado de perto pelo Fed, aumentou 5,8% no ano até dezembro e 6,4% nos 12 meses até fevereiro; ambas as leituras também indicaram o maior ritmo de crescimento desde 1982. A tolerância do próprio Fed para a inflação é de meros 2% ao ano.

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O banco central reduziu os juros dos EUA para quase zero após o surto do coronavírus em março de 2020, e os manteve inalterados por dois anos para permitir a recuperação econômica.  No mês passado, pela primeira vez desde a pandemia, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), orgão decisório da política econômica do Fed, aumentou as taxas em 25 pontos base, ou 0,25 ponto percentual.

Agora, a inflação inflexível está levando os dirigentes do FOMC a considerar um aumento de 50 pontos base, ou meio ponto percentual, nas próximas duas reuniões do comitê, em maio e junho. O banco central afirmou que poderia aumentar os juros no máximo sete vezes este ano e continuar o seu aperto monetário em 2023, de modo a fazer com que a inflação volte à sua meta de 2% por ano.

O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou no mês passado que o mercado de trabalho estava "extremamente apertado", com uma demanda robusta e uma oferta reduzida. Ele também destacou que mais de um milhão de vagas de trabalho foram preenchidas nos dois primeiros meses do ano.

O relatório mensal do governo de Resumo de abertura de vagas e rotatividade da mão de obra no início desta semana mostrou que as vagas de emprego oscilaram próximo a máximos históricas em fevereiro, à medida que as vagas continuavam a superar as contratações num mercado de desemprego que continua esmagadoramente a favor dos trabalhadores. 

Ouro: Perspectivas técnicas

Assim como o WTI, a tendência primária do ouro era bullish e os longs provavelmente vão continuar expandindo suas posições com cada grande mergulho de correção, disse Dixit, do site skcharting.

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Ele destacou que a dinâmica de baixa da semana limitou o ouro a menos de US$ 1.960 e testou os nervos dos longs a US$ 1.890, apenas para fechar a semana em US$ 1.924.

"Para a semana à frente, a fórmula dos preços do ouro é curiosamente volátil", afirmou. "Uma análise confiável de leading e lagging de Ichimoku indica uma possível queda limitada a US$ 1.888 - US$ 1.877, o que poderia mesmo se estender aos US$ 1.873".

Dixit disse que esperava que fortes compras surgissem no teste da área de valor, que vem atuado frequentemente como zona de demanda. 

"É provável que as compras robustas a partir destas áreas venham a levar à alta do ouro para US$ 1.928 - US$ 1.958 - US$ 1.980 - US$ 2.010", afirmou. "Por outro lado, se o ouro não atrair compradores na área dos US$ 1.888 - US$ 1.873, espere uma correção mais profunda, para os US$ 1.820”.

Isenção de responsabilidade: Barani Krishnan não detém posições nas commodities e valores mobiliários sobre as quais escreve.

Últimos comentários

Nessa Guerra de Regimes nunca terá Vencedor.
parei de ler onde dizem q irao classificar como prioridades somente certas familias e empresas essenciais, lembrei da pandemia e a mesma classificacao que jogou o mundo no abismo de inflacao pra logo depois iniciar essa guerra.
Bom conteúdo, muita informação em um unico post.
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