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Secretaria vê dumping em exportações de aço plano ao Brasil, mas pede mais informações

Publicado 22.11.2016, 15:29
© Reuters.  Secretaria vê dumping em exportações de aço plano ao Brasil, mas pede mais informações
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SÃO PAULO (Reuters) - A Secretaria de Comércio Exterior decidiu que exportações de aços laminados a quente para o Brasil feitas pela Rússia e pela China podem ser caracterizadas como dumping, mas pediu mais informações sobre o impacto à economia doméstica antes de impor sobrebretaxas.

Em nota publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, a Secex "concluiu por uma determinação preliminar positiva de dumping e de dano à indústria doméstica dele decorrente, sem recomendação de aplicação de direito provisório".

O caso foi aberto após queixa feita em abril deste ano pelas siderúrgicas ArcelorMittal Brasil, Companhia Siderúrgica Nacional (SA:CSNA3) e Gerdau (SA:GGBR4) sobre exportações de "produtos laminados planos, de aço ligado ou não ligado, de largura igual ou superior a 600 milímetros, laminados a quente" em chapas ou bobinas.

A investigação foi aberta em julho deste ano. Laminados planos a quente de aço costumam ser utilizados em uma série de aplicações na indústria, desde autopeças e máquinas e equipamentos a vagões ferroviários e oleodutos.

Segundo a nota da Secex, "a despeito de haver determinação preliminar positiva de dumping, de dano à indústria doméstica (...) recomenda-se o seguimento da investigação, sem aplicação de direito provisório, para melhor averiguação das informações fornecidas pelas partes interessadas".

A China é origem de 53 por cento das importações brasileiras de laminados a quente no acumulado do ano desde janeiro, com um volume de 65 mil toneladas, seguida pela Rússia, com participação de 35 por cento, a 43,4 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos distribuidores de Aço (Inda).

No total das importações de aços planos, a China lidera com 60,5 por cento de participação e volume de 311,7 mil toneladas, seguida pela Coreia do Sul, com 10 por cento, e Rússia, com 8 por cento.

Para mais informações sobre a decisão de Secex, consulte:

http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=22/11/2016&jornal=1&pagina=94&totalArquivos=132

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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