🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

TCU adia análise sobre renovações de concessões de distribuição de energia por apelo do governo

Publicado 13.12.2023, 13:19
© Reuters.  TCU adia análise sobre renovações de concessões de distribuição de energia por apelo do governo
CBEE3
-

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou, pela segunda semana seguida, a análise do processo que trata das diretrizes para a renovação das concessões de distribuidoras de energia que terão seus contratos por vencer nos próximos anos. A decisão se deu após apelo da Casa Civil, que prometeu reavaliação das diretrizes até janeiro do ano que vem.

O presidente da Corte de Contas, ministro Bruno Dantas, pediu a palavra antes de passar para o relator da matéria, ministro Antonio Anastasia, explicando que recebeu diversos parlamentares e membros do governo para tratar do processo nos últimos dias. Entre eles, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que prometeu reavaliar as diretrizes para a renovação de concessões, o que até o momento estava sendo feito apenas pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

"Se a Casa Civil vai examinar as diretrizes, não faz sentido o tribunal iniciar avaliação de regras que podem mudar a partir de janeiro", ponderou Dantas. O ministro destacou, porém, que o governo já está inadimplente com prazos. "Pedi que o governo trabalhe intensamente até janeiro para que possamos adequar o voto a eventuais mudanças", disse.

Renovações

No período de 2025 a 2031, vinte empresas de distribuição de energia elétrica terão seus contratos de concessões vencidos. Estes contratos correspondem a 60% do número de clientes, mercado e receita bruta do total das concessionárias de distribuição no País.

Em 2015, o TCU já havia acompanhado o processo relacionado a um outro lote de concessões que estavam por vencer. Naquele período, a Corte de Contas fez determinações que os gestores deveriam levar em consideração quando houvesse outra situação de vencimento para outras concessões.

Na ocasião, a área técnica do tribunal criticou a decisão de prorrogar os contratos de distribuição,mas o relator daquele caso, José Múcio Monteiro, considerou que a relicitação traria riscos maiores à continuidade dos serviços e à segurança energética do que a opção pela prorrogação. Ficou determinado, porém, que o MME deveria definir com antecedência mínima de três anos do término dos contratos as diretrizes para o próximo lote de distribuidoras, prazo que se encerrou em julho de 2022. A pasta pediu mais prazos para executar os trabalhos.

Agora, os ministros avaliarão se as determinações contidas no Acórdão que regeu a prorrogação dos vencimentos em 2015 estão sendo aplicadas. Além disso, o tribunal examina, com essa fiscalização, outros aspectos das atividades e decisões que o governo está tomando no caso das 20 concessionárias em questão.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.