Apresentação do 3º tri 2025 da Chevron: produção ultrapassa 4 MMBOED, lucros sobem 42%

Publicado 31.10.2025, 13:45
Apresentação do 3º tri 2025 da Chevron: produção ultrapassa 4 MMBOED, lucros sobem 42%

Introdução e contexto de mercado

A Chevron Corp (NYSE:CVX) divulgou sua apresentação de resultados do terceiro trimestre de 2025 em 31 de outubro, revelando um aumento sequencial de 42% nos lucros, apesar de quedas em comparação ao ano anterior. A gigante do petróleo reportou lucros ajustados de US$ 1,85 por ação, superando as expectativas dos analistas de US$ 1,75. Após o anúncio, as ações da Chevron subiram 2,39% para US$ 157,19, consolidando um ganho de 1,14% na pré-abertura do mercado.

O desempenho da empresa ocorre em meio a um ambiente desafiador de preços de commodities, com os preços do petróleo Brent atingindo uma média de US$ 69 por barril no 3º tri de 2025, abaixo dos US$ 80 no mesmo período do ano passado, mas ligeiramente acima dos US$ 68 no 2º tri de 2025.

Destaques do desempenho trimestral

A Chevron reportou lucros de US$ 3,5 bilhões (US$ 1,82 por ação diluída) para o terceiro trimestre de 2025, em comparação com US$ 2,49 bilhões no 2º tri de 2025 e US$ 4,49 bilhões no 3º tri de 2024. Em base ajustada, os lucros foram de US$ 3,6 bilhões (US$ 1,85 por ação diluída), superando as expectativas do mercado.

A empresa destacou várias conquistas operacionais durante o trimestre, incluindo a produção mundial excedendo 4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMBOED), avanços na integração da Hess e o projeto Ballymore atingindo capacidade de projeto antes do cronograma previsto.

O fluxo de caixa das operações alcançou US$ 9,4 bilhões, ou US$ 9,9 bilhões excluindo efeitos de capital de giro. A empresa manteve seu compromisso com retornos aos acionistas, distribuindo US$ 6 bilhões por meio de dividendos e recompras de ações.

Análise do crescimento da produção

A produção líquida mundial de petróleo e gás da Chevron aumentou significativamente para 4.086 MBOED no 3º tri de 2025, um aumento de 20,3% em relação aos 3.396 MBOED no 2º tri de 2025. Este crescimento substancial foi impulsionado principalmente pela aquisição da Hess, que contribuiu com 495 MBOED. Outros fatores de crescimento incluíram aumentos na produção de xisto e óleo não convencional (+75 MBOED), produção base e outras fontes (+55 MBOED), operações no Golfo da América (+35 MBOED) e TCO (+30 MBOED).

O crescimento da produção ano a ano foi ainda mais pronunciado, com a produção do 3º tri de 2025 subindo 21,5% em relação aos 3.364 MBOED no 3º tri de 2024. Além da aquisição da Hess (+495 MBOED), contribuições significativas vieram da TCO (+150 MBOED), xisto e óleo não convencional (+120 MBOED) e operações no Golfo da América (+95 MBOED). Esses ganhos foram parcialmente compensados por vendas de ativos no Canadá e Congo (-135 MBOED).

Análise detalhada dos resultados financeiros

A melhoria sequencial nos lucros da Chevron do 2º tri de 2025 para o 3º tri de 2025 foi impulsionada por vários fatores. Como ilustrado no gráfico cascata da empresa, o aumento de US$ 1,05 bilhão nos lucros foi principalmente devido a maiores levantamentos (+US$ 2,1 bilhões) e impactos favoráveis de câmbio (+US$ 495 milhões). Esses ganhos foram parcialmente compensados pelo aumento das despesas de depreciação, depleção e amortização (-US$ 1,08 bilhão) e maiores despesas operacionais (-US$ 530 milhões).

As comparações ano a ano mostram um cenário diferente, com os lucros do 3º tri de 2025 caindo US$ 948 milhões em relação ao 3º tri de 2024. Esse declínio foi principalmente devido a menores realizações (-US$ 1,02 bilhão), maior DD&A (-US$ 1,75 bilhão) e aumento das despesas operacionais (-US$ 565 milhões), parcialmente compensados por maiores levantamentos (+US$ 2,44 bilhões).

Fluxo de caixa e retornos aos acionistas

A Chevron demonstrou forte geração de caixa no 3º tri de 2025, com fluxo de caixa livre ajustado de US$ 7 bilhões. O saldo de caixa da empresa aumentou de US$ 4,1 bilhões no final do 2º tri de 2025 para US$ 7,7 bilhões no final do 3º tri de 2025. Essa melhoria foi impulsionada pelo fluxo de caixa livre ajustado, vendas de ativos e empréstimos a afiliadas (+US$ 1,5 bilhão), emissão de dívida (+US$ 2,1 bilhões) e caixa adquirido da Hess (+US$ 1,1 bilhão), parcialmente compensados por despesas de capital (-US$ 4,4 bilhões), dividendos (-US$ 3,4 bilhões), recompras de ações (-US$ 2,6 bilhões) e capital de giro e outros itens (-US$ 0,4 bilhão).

A empresa manteve seu compromisso com os retornos aos acionistas, distribuindo US$ 6 bilhões no 3º tri de 2025 por meio de dividendos (US$ 3,4 bilhões) e recompras de ações (US$ 2,6 bilhões). A posição financeira da Chevron permanece sólida, com um índice de endividamento de 18,0% e um índice de dívida líquida de 15,1%.

Orientação futura e perspectivas

Olhando para o 4º tri de 2025, a Chevron espera que paradas para manutenção e inatividade no upstream impactem a produção em aproximadamente 125 MBOED. No segmento downstream, paradas e inatividade devem afetar os lucros em US$ 400-500 milhões. A empresa prevê dividendos de afiliadas de US$ 0,8-0,9 bilhão, recompras de ações de US$ 2,5-3,0 bilhões e lucros do segmento "Todos os Outros" de US$ (0,9)-(1,1) bilhão.

A Chevron realizará seu Dia do Investidor em 12 de novembro de 2025, onde planeja fornecer uma perspectiva mais abrangente até 2030. O evento será uma oportunidade para a empresa delinear sua estratégia para equilibrar operações de energia tradicional com iniciativas de baixo carbono, como destacado por sua primeira produção de hidrogênio na ACES durante o 3º trimestre.

O CEO Mike Wirth enfatizou a importância da energia acessível e confiável em seus comentários, afirmando: "Energia acessível e confiável é a força vital de uma economia moderna." Ele também destacou as melhorias contínuas de eficiência e produtividade da Chevron, particularmente em suas operações de frota.

Com a produção agora excedendo 4 MMBOED e uma posição de caixa fortalecida, a Chevron parece bem posicionada para navegar no cenário energético em evolução, enquanto continua a entregar retornos aos acionistas.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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