HOUSTON - A Baker Hughes (NASDAQ:BKR), uma empresa global de tecnologia energética, garantiu sua maior encomenda até o momento de unidades Integrated Compressor Line (ICL) da Dubai Petroleum Establishment (DPE), atuando em nome da Dubai Supply Authority (DUSUP). O acordo, finalizado no terceiro trimestre de 2024, envolve a instalação de 10 unidades ICL na instalação de armazenamento de gás Margham em Dubai. Esta medida é uma parte estratégica da agenda de descarbonização dos Emirados Árabes Unidos, visando reforçar a confiabilidade do seu fornecimento de energia e apoiar a integração de fontes de energia renovável.
Espera-se que a tecnologia ICL aumente a capacidade da instalação de armazenamento, contribuindo para um sistema energético mais estável que possa alternar perfeitamente entre gás natural e energia solar. Ganesh Ramaswamy, vice-presidente executivo de Tecnologia Industrial e Energética da Baker Hughes, destacou a importância da tecnologia ICL no apoio à expansão de energia renovável de Dubai e elogiou a confiança contínua da DPE em suas soluções de baixo carbono.
As unidades ICL são projetadas para fins duplos, incluindo armazenamento de gás e aumento da injeção ou exportação de gás para o sistema de distribuição existente. A tecnologia ICL da Baker Hughes é conhecida por sua alta confiabilidade, zero vazamentos de vedação e tempo mínimo de inatividade para manutenção, fatores que anteriormente levaram a DPE a instalar três dessas unidades com sucesso desde 2020.
Esta encomenda soma-se a uma série de projetos internacionais que a Baker Hughes tem realizado, com tecnologia similar sendo implantada na Itália, Alemanha, Argentina e Estados Unidos. A extensa experiência da empresa e presença global, com operações em mais de 120 países, reforçam seu compromisso em avançar soluções energéticas mais seguras, limpas e eficientes.
As informações para este artigo são baseadas em um comunicado de imprensa. A Baker Hughes continua a desempenhar um papel significativo na transição do setor energético para práticas mais sustentáveis, como evidenciado por este último acordo com a DPE. A implementação das unidades ICL na instalação de armazenamento de gás Margham é um passo progressivo para atender às crescentes demandas energéticas de Dubai, alinhando-se com seus objetivos de descarbonização.
Em outras notícias recentes, a Baker Hughes tem sido objeto de significativas análises financeiras e remanejamento executivo. O JPMorgan manteve sua classificação Overweight para a empresa, projetando receitas de 7,14 bilhões de dólares e EBITDA de 1,205 bilhões de dólares para o terceiro trimestre de 2024. Esses números estão alinhados com as estimativas de consenso e a própria previsão da empresa. A firma também antecipa um fluxo de caixa livre de 540 milhões de dólares para o terceiro trimestre, com aproximadamente 360 milhões de dólares esperados para serem retornados aos acionistas.
No entanto, a firma de pesquisa de mercado CFRA rebaixou a classificação das ações da Baker Hughes de Compra para Venda, ajustando o preço-alvo para 30 dólares. Esta decisão foi baseada em uma reavaliação dos ganhos projetados da empresa e das condições da indústria.
A Baker Hughes também passou por mudanças significativas de liderança. Amerino Gatti foi nomeado vice-presidente executivo do segmento de negócios de Serviços e Equipamentos de Campo Petrolífero, Maria Claudia Borras transitou para o papel de diretora de crescimento e experiência, e Muzzamil Khider Ahmed foi promovido a diretor de pessoas e cultura.
Além disso, a empresa reportou fortes desempenhos financeiros, com analistas da TD Cowen, Benchmark, BofA Securities, Goldman Sachs, JPMorgan e Citi elevando seus alvos para as ações. A Baker Hughes garantiu aproximadamente 6,4 bilhões de dólares em pedidos de Tecnologia Industrial e Energética na primeira metade de 2024. Além disso, a empresa está explorando a implementação de soluções de microrredes na Bacia do Permiano, visando reduzir emissões e melhorar a confiabilidade de energia para operadores de petróleo e gás.
Insights do InvestingPro
O recente acordo histórico da Baker Hughes com a Dubai Petroleum Establishment alinha-se bem com o forte desempenho financeiro e posição de mercado da empresa. De acordo com dados do InvestingPro, a Baker Hughes possui uma capitalização de mercado de 37,71 bilhões de dólares, refletindo sua presença significativa no setor de tecnologia energética.
O crescimento da receita da empresa de 16% nos últimos doze meses, atingindo 27,03 bilhões de dólares, sublinha sua capacidade de garantir projetos de grande escala como a instalação das unidades ICL em Dubai. Este crescimento é complementado por uma saudável margem EBITDA de 15,19%, indicando operações eficientes e forte lucratividade.
As dicas do InvestingPro destacam a estabilidade financeira e o potencial de crescimento da Baker Hughes. A empresa manteve pagamentos de dividendos por 38 anos consecutivos, demonstrando um compromisso com os retornos aos acionistas. Isso é particularmente relevante dado o recente grande pedido, que provavelmente contribuirá positivamente para os ganhos futuros. Além disso, a Baker Hughes está negociando perto de sua máxima de 52 semanas, sugerindo confiança dos investidores na direção estratégica e nas perspectivas de crescimento da empresa.
O índice P/L da empresa de 19,66 e o índice PEG de 0,26 indicam que ela pode estar subvalorizada em relação ao seu potencial de crescimento, o que pode ser atraente para investidores considerando o papel em expansão da empresa em projetos de transição energética.
Para os leitores interessados em uma análise mais profunda, o InvestingPro oferece 8 dicas adicionais que podem fornecer mais insights sobre o potencial de investimento da Baker Hughes.
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