Calendário Econômico: Fiscal, contas externas do Brasil, inflação nos EUA e Nvidia
ASTANA - A Kazatomprom do Cazaquistão, maior produtora de urânio do mundo, anunciou planos para reduzir seu nível de produção de 2026 em aproximadamente 8 milhões de libras, representando cerca de 5% do fornecimento primário global de urânio, segundo comunicado divulgado na sexta-feira.
A empresa informou que diminuirá a produção nominal de 32.777 toneladas (85 milhões de libras) para 29.697 toneladas (77 milhões de libras) de U3O8, citando sua abordagem centrada no mercado e a avaliação de que as condições atuais não justificam o retorno aos níveis de 100% de produção.
"Apesar da volatilidade no mercado spot de urânio e nos mercados de capitais mais amplos, parte da qual pode ser devido à incerteza trazida pelas guerras tarifárias, o preço de longo prazo do urânio permaneceu estável em US$ 80 por libra, provando que os fundamentos continuam fortes", disse Meirzhan Yussupov, CEO da Kazatomprom.
A empresa reportou lucro líquido no primeiro semestre de 2025 de ZT 263,2 bilhões (US$ 506 milhões), uma queda de 54% em relação ao mesmo período do ano passado, principalmente devido a um ganho único da consolidação da JV Budenovskoye em 2024. Excluindo efeitos pontuais, o lucro líquido diminuiu 5%.
A receita caiu 6% para ZT 660,2 bilhões (US$ 1,27 bilhão), principalmente devido a volumes de vendas mais baixos. O lucro operacional aumentou 12% para ZT 253,7 bilhões (US$ 488 milhões), impulsionado pela diminuição dos custos relacionados a menores compras de urânio de joint ventures.
A empresa manteve sua orientação de produção para 2025 entre 25.000-26.500 toneladas em base 100%, mas reduziu sua previsão de volume de vendas em 500 toneladas devido a um reagendamento de entrega solicitado por um cliente.
A Kazatomprom também relatou o comissionamento bem-sucedido de uma nova usina de processamento de urânio em sua JV KATCO com a Orano, que tem capacidade anual de 2.000 toneladas de urânio.
A empresa observou que os planos do Cazaquistão para construir três usinas nucleares poderiam criar uma demanda doméstica substancial no futuro, potencialmente exigindo 72.000 toneladas de urânio durante seus tempos de vida operacionais.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.