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Introdução e contexto de mercado
O Citizens Financial Group (NYSE:CFG) divulgou sua apresentação de resultados do segundo trimestre de 2025 em 17 de julho, revelando um forte desempenho financeiro em métricas-chave, apesar de um ambiente econômico desafiador. O banco reportou um lucro por ação diluído de US$ 0,92, representando um aumento de 19% em relação ao trimestre anterior e 18% em comparação ao ano anterior, continuando seu impulso do 1º tri, quando superou as expectativas dos analistas.
No entanto, a reação inicial do mercado foi negativa, com as ações do CFG caindo 2,9% nas negociações pré-mercado para US$ 45,61, sugerindo que os investidores podem estar focando em preocupações econômicas mais amplas em vez dos sólidos resultados da empresa.
Destaques do desempenho trimestral
O Citizens reportou uma receita total de US$ 2,037 bilhões para o 2º tri de 2025, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior e 4% em comparação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento tanto na receita líquida de juros quanto na receita não relacionada a juros.
A receita líquida de juros atingiu US$ 1,437 bilhão, aumentando 3% em relação ao trimestre anterior e 2% em comparação ao ano anterior, enquanto a margem líquida de juros expandiu para 2,94%, um aumento de 5 pontos base em relação ao 1º tri e 8 pontos base em comparação ao ano anterior.
Como mostrado no gráfico a seguir de tendências de receita líquida de juros e margem:
A receita não relacionada a juros mostrou um crescimento particularmente forte de US$ 600 milhões, um aumento de 10% em relação ao trimestre anterior e 8% em comparação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente por maiores taxas de mercado de capitais, aumento nas taxas de cartões devido a volumes de compra sazonalmente mais altos, crescimento nas taxas de gestão de patrimônio e melhoria na receita de serviços bancários hipotecários.
O gráfico a seguir ilustra os componentes e tendências da receita não relacionada a juros:
O lucro líquido subiu para US$ 436 milhões, representando um aumento de 17% em relação ao trimestre anterior e 11% em comparação ao mesmo período do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido tangível (ROTCE) da empresa melhorou significativamente para 11,0%, um aumento de 141 pontos base em relação ao trimestre anterior e 44 pontos base em comparação ao ano anterior.
Iniciativas estratégicas
O Citizens continua avançando em suas iniciativas estratégicas, com ênfase particular na expansão do seu Private Bank. A empresa relatou que o Private Bank está no caminho certo para entregar aproximadamente 20-24% de retorno sobre o patrimônio para o ano fiscal de 2025.
O Private Bank tem mostrado crescimento consistente em métricas-chave, com ativos sob gestão atingindo US$ 6,5 bilhões, depósitos crescendo para US$ 8,7 bilhões e empréstimos aumentando para US$ 4,9 bilhões no 2º tri de 2025. Espera-se que o negócio contribua com aproximadamente 5% para os lucros totais do Citizens em 2025.
O gráfico a seguir mostra a trajetória de crescimento do Private Bank:
A empresa também está avançando em seu programa de eficiência TOP 10, que está progredindo em direção a uma meta de aproximadamente US$ 100 milhões em benefícios pré-tributários anualizados até o final de 2025. Além disso, o Citizens iniciou o trabalho em uma iniciativa "Reimaginando o Banco", descrita como um programa transformacional de vários anos.
Qualidade de crédito e gestão de capital
As métricas de qualidade de crédito do Citizens mostraram melhoria no 2º tri de 2025, com perdas líquidas de US$ 167 milhões, ou 48 pontos base dos empréstimos médios, abaixo dos 51 pontos base no 1º tri. Os empréstimos em inadimplência diminuíram 4% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido a uma queda nos empréstimos comerciais e industriais.
O gráfico a seguir fornece uma visão geral das tendências de qualidade de crédito:
A provisão para perdas de crédito da empresa diminuiu ligeiramente, impulsionada por melhorias na composição dos empréstimos. A cobertura para empréstimos de Imóveis Comerciais (CRE) para escritórios permanece forte em 11,8%, em comparação com 12,3% no 1º tri de 2025.
O Citizens manteve uma posição de capital robusta com um índice Common Equity Tier 1 (CET1) de 10,6%. Durante o trimestre, a empresa retornou capital significativo aos acionistas, pagando US$ 185 milhões em dividendos comuns e recomprando US$ 200 milhões em ações ordinárias. Notavelmente, o Conselho de Administração aumentou a capacidade do programa de recompra de ações ordinárias da empresa para US$ 1,5 bilhão em 12 de junho de 2025.
Orientações futuras
Olhando para o 3º tri de 2025, o Citizens forneceu uma perspectiva positiva em comparação com os resultados do 2º tri. A empresa espera que a receita líquida de juros aumente aproximadamente 3-4%, com a margem líquida de juros expandindo cerca de 5 pontos base e os ativos rentáveis crescendo ligeiramente.
Projeta-se que a receita não relacionada a juros aumente em baixo dígito único, enquanto as despesas não relacionadas a juros devem subir aproximadamente 1-1,5%. Espera-se que as perdas líquidas sejam moderadamente menores, e o índice CET1 deve permanecer estável com aproximadamente US$ 75 milhões em recompras de ações planejadas.
A tabela a seguir descreve as perspectivas da empresa para o 3º tri de 2025:
Para o longo prazo, o Citizens está visando uma margem líquida de juros de 3,25-3,50%, apoiada pela redução de ativos não essenciais, swaps encerrados e reprecificação de ativos de taxa fixa. A empresa espera entregar um retorno sobre o patrimônio líquido tangível de aproximadamente 16-18% no médio prazo.
"Entregamos resultados sólidos no 2º tri de 2025 com forte receita e alavancagem operacional positiva", observou a empresa em sua visão geral da apresentação. "Nossa margem líquida de juros continua a expandir, caminhando bem para 3,05-3,10% no 4º tri de 2025 e 3,15-3,30% no 4º tri de 2026."
O Citizens enfatizou que está bem posicionado para o médio prazo, com a expansão do seu Private Bank progredindo bem e forte execução de iniciativas estratégicas continuando em Private Banking, expansão na região metropolitana de Nova York, Private Capital, Pagamentos e Otimização de Serviços Empresariais.
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